Oi, gente, tudo bem? Hoje eu vou estrear uma nova coluna, a Debate Literário. A ideia é trazer, pelo menos uma vez por mês, um tema para nós podermos debater aqui. Ao final dos posts, irei fazer alguns questionamentos sobre o tema e seria muito legar ter um feedback de vocês. Vamos todos ser educados, afinal, cada um tem uma opinião. Eu gosto de tomar café com leite gelado, muita gente acha nojento, mas gosto é gosto, não é mesmo? Então vamos nos expressar educadamente. Quem quiser responder o comentário de alguém também pode, a ideia é debater mesmo. Espero que vocês gostem da coluna e que interajam comigo! ♥ 

O tema do primeiro Debate Literário é sexo na literatura. Quero deixar bem claro que o post não contém nenhum conteúdo ofensivo, ok?

Afinal, qual é o limite para o sexo na literatura?

No dia 22 de maio, o Jornal O Globo publicou uma matéria intitulada “Presença forte de cenas de sexo gera polêmica na literatura jovem e divide autores e educadores.”

A reportagem foi reproduzida em diversos lugares. Muitas editoras compartilharam e muita gente postou nos grupos literários dos quais eu participo.

Será que o sexo na literatura, em pleno sexo XXI, é realmente um tabu?

E aqui não estou falando só no gosto literário por livros eróticos. Quem lê um livro erótico sabe que nele haverá cenas de sexo. Então lê quem quer. Mas e em um livro de outro gênero literário que contém cenas de sexo e que nós só descobrimos isso ao longo da leitura?

E vamos deixar Cinquenta Tons de Cinza fora desse debate, pois ele é um livro erótico que retrata, de forma muito superficial e fantasiosa, o universo sadomasoquista. O sadomasoquismo presente em Cinquenta Tons de Cinza não representa nem dez por cento do que é o sadomasoquismo propriamente dito.

Mas a lista de livros populares que contêm sexo é infinita!

Sexo é natural, todos nós somos frutos de uma relação sexual. Mas confesso que muitas vezes os autores pesam a mão e as cenas ficam obscenas e de mau gosto.

Lá fora, o sexo na literatura voltada aos jovens é visto de maneira muito natural. Tanto que é cada vez maior o número de Young Adults publicados, Young Adults esses que são trazidos pra cá, e a maioria dos YA, como vocês sabem, possuem cenas de sexo.

Como a própria matéria do jornal diz, os jovens não buscam mais os livros destinados a faixas etárias mais velhas. Antigamente falar de sexo em casa era constrangedor e proibido. A sexualidade era tratada como algo sujo e depravado. Hoje em dia, jovens encontram livros destinados à sua própria faixa etária. Isso é bom?

Eu já passei da adolescência tem um tempinho, então não é qualquer coisa que me choca e me constrange. Mas é cada vez maior o número de adolescentes que leem esse tipo de livro. Então, vamos voltar àquela pergunta inicial: existe um limite para o sexo na literatura?

É papel da literatura educar alguém sexualmente? Vocês acham que livros que contêm cunho sexual teriam que ter uma classificação indicativa na capa?

Vamos debater!


Acho que já resolvi o problema dos comentários, mas caso você comente e seu comentário não apareça, não se preocupe, eu estou recebendo, só tenho que aprovar! 😉

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