Uma Curva no Tempo

Uma Curva no Tempo
9

Capa

9/10

    História

    10/10

      Escrita

      9/10

        Personagens

        9/10

          Desenvolvimento

          9/10

            Prós

            • - A história é muito emocionante e o final é arrebatador.

            Contras

            • - Alguns capítulos são bem grandes e às vezes a leitura fica um pouco cansativa.

            Oi, gente, como vocês estão? Hoje postarei a resenha de um livro que estava na minha lista há muito tempo. Estava com grandes expectativas e não me decepcionei. Uma Curva no Tempo, de Dani Atkins, foi um dos livros mais tristes que eu li esse ano, mas também foi um dos mais emocionantes.


            uma curva no tempoAutora: Dani Atkins

            Número de páginas: 256

            Ano: 2015

            Editora: Arqueiro

            Sinopse: A noite do acidente mudou tudo… Agora, cinco anos depois, a vida de Rachel está desmoronando. Ela mora sozinha em Londres, num apartamento minúsculo, tem um emprego sem nenhuma perspectiva e vive culpada pela morte de seu melhor amigo. Ela daria tudo para voltar no tempo. Mas a vida não funciona assim… Ou funciona?

            A noite do acidente foi uma grande sorte… Agora, cinco anos depois, a vida de Rachel é perfeita. Ela tem um noivo maravilhoso, pai e amigos adoráveis e a carreira com que sempre sonhou. Mas por que será que ela não consegue afastar as lembranças de uma vida muito diferente?

            SKOOB


            Minha primeira vida terminou às 22h37 de uma noite chuvosa de dezembro, em uma rua deserta ao lado da velha igreja.

            Rachel é uma jovem de dezoito anos que está prestes a ir para a universidade. Apesar de estar ansiosa para começar essa nova fase da sua vida, Rachel também está um pouco triste por ter que se afastar de seus amigos de longa data, Jimmy, Sarah, Trevor, Phil e Cathy,  e de seu namorado, Matt.

            Durante um jantar de despedida, a vida de Rachel muda completamente. Ela e os amigos estão sentados de frente para rua e a única coisa que os separa da avenida sinuosa é uma grande vidraça. Para desespero de todos eles, um carro desgovernando, fugindo da polícia, está vindo em alta velocidade diretamente ao encontro deles.

            A maioria deles consegue sair a tempo da rota de colisão, mas Rachel, infelizmente, não consegue. Um dos amigos dela – que eu poderia até falar qual é, mas não vou – volta para tentar salvá-la. Ele consegue, mas infelizmente não sobrevive.

            Muito antes de as ambulâncias chegarem até nós, eu me dei conta de que ele jamais voltaria a se mexer.

            Rachel passa muitos meses em recuperação. Do acidente, restaram uma feia cicatriz em seu rosto e uma culpa que a consome dia após dia. Ela termina seu namoro com Matt e tenta começar de novo, do zero.

            Cinco anos se passam e Rachel agora mora em Londres, tem um emprego sem graça e faz o que pode para se desligar do seu passado, mas as suas dores de cabeça constantes, efeito colateral do acidente, não permitem. E elas estão ficando cada vez mais insuportáveis.

            O casamento de Sarah faz com que Rachel tenha que voltar para sua cidade natal. Ela sabe que será difícil, mas precisa fazer isso por Sarah.

            Após o tenso jantar de despedida de solteira de Sarah, Rachel decide visitar o túmulo daquele que deu a própria vida para salvar a dela. Só que uma terrível dor de cabeça faz com que Rachel desfaleça no cemitério. E é aí que tudo muda!

            Ao acordar no hospital, Rachel percebe que algo está errado. Nessa nova realidade, seu pai, antes debilitado devido ao tratamento contra um câncer, parece mais saudável do que nunca. Sua feia cicatriz não existe mais. Ela não só ainda está namorando com Matt como está noiva dele e seus amigos estão todos ao redor da sua cama. Todos, incluindo aquele que morreu para salvá-la.

            Em algum ponto entre os exames de sangue, as ressonâncias e os raios X, comecei a ficar assustada de verdade. Sentia-me como uma prisioneira na Terra do Nunca. Aquele podia ser um lugar legal para visitar, mas eu queria muito, muito ir para “casa” agora, não importava quanto as coisas estivessem ruins por lá.

            Rachel é diagnosticada com amnésia, mas não consegue aceitar esse fato.

            Com a ajuda de seu amigo que misteriosamente voltou à vida, Rachel começa a investigar. Ela vai ao seu antigo apartamento, mas a senhoria nunca ouviu falar dela. A mesma coisa acontece em seu antigo trabalho e em todos os outros lugares que antes eram familiares para ela.

            Corri os olhos pela sala que era minha e que ao mesmo tempo não era nem um pouco minha. Eu estava por toda parte e em lugar nenhum.

            Na nova realidade de Rachel, Matt acaba revelando-se um canalha e ela rompe o noivado deles. A proximidade das “investigações” acaba fazendo com que Rachel e seu amigo se envolvam. Aquilo parece totalmente certo e ela não sabe como por ter sido tão cega antigamente.

            Um pouco mais conformada, Rachel começa a aceitar que está com amnésia, mas algo sempre fica perturbando sua cabeça. Toda aquela sua vida de sofrimento não poderia ter sido só um sonho, poderia? Será que ela tinha imaginado tudo aquilo enquanto estava desacordada no hospital? Será que, de alguma maneira, ela conseguiu viajar no tempo e foi para uma realidade onde seu amigo não tinha morrido? Ou será outra coisa?

            ••••••••••

            Uma Curva no Tempo é lindo! Eu já tinha lido algumas outras resenhas e nelas as pessoas falavam quem morria, mas eu não quis falar. Acho que se eu não soubesse teria sido ainda mais impactante.

            A leitura é muito gostosa e a vontade de saber o que está acontecendo cresce a cada capítulo.

            Falando em capítulos, alguns são bem grandinhos, por isso tirei alguns pontos do desenvolvimento. Para pessoas como eu, que só conseguem largar o livro quando chegam ao final de um capítulo, isso pode ser cansativo, principalmente nas leituras da madrugada! 😉

            O livro é narrado em primeira pessoa e achei a narrativa bem interessante. A confusão de Rachel foi transmitida de uma maneira bem competente.

            Muitas pessoas não gostam do final, mas eu o achei bem plausível. Ao longo do livro, a autora dá vários sinais de que a história terminará de uma determinada maneira, é só prestar atenção.

            Indico Uma Curva no Tempo sem sombra de dúvidas.  A história é triste, mas linda. Preparem os lenços e o coração!

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