livro estrangeiro – Bem-vindos! http://meuepilogo.com Wed, 11 May 2016 19:51:57 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.4.3 [Resenha] The Year We Fell Down – Sarina Bowen /resenha-the-year-we-fell-down-sarina-bowen/ /resenha-the-year-we-fell-down-sarina-bowen/#comments Fri, 29 May 2015 20:39:31 +0000 /?p=777 Gente, acabei esse livro hoje e tive que correr para resenhar! Acho que vocês já sabem, pelo menos aqueles que vem sempre aqui, que eu sou apaixonada pela Colleen Hoover. Semana passada ela indicou The Year We Fell Down lá Facebook, falando que ele foi uma de suas melhores leituras no ano passado e que a gente ia amar. E se Colleen fala, Tamires acredita! O livro é TUDO DE BOM! ♥ Título: The Year We Fell Down Autora: Sarina Bowen Número de páginas: 268 Ano: 2014 Editora: Rennie Road Book Sinopse: O esporte que ela ama está fora de alcance. O menino que ela ama tem outra pessoa. E agora? Ela esperava começar a Universidade Harkness como uma jogadora de hóquei no gelo. Mas em vez disso, um grave acidente faz com que Corey Callahan comece a universidade em uma cadeira de rodas. Do outro lado do salão, no outro …

O post [Resenha] The Year We Fell Down – Sarina Bowen apareceu primeiro em Bem-vindos!.

]]>
Gente, acabei esse livro hoje e tive que correr para resenhar! Acho que vocês já sabem, pelo menos aqueles que vem sempre aqui, que eu sou apaixonada pela Colleen Hoover. Semana passada ela indicou The Year We Fell Down lá Facebook, falando que ele foi uma de suas melhores leituras no ano passado e que a gente ia amar. E se Colleen fala, Tamires acredita!

O livro é TUDO DE BOM! ♥


the year we fell downTítulo: The Year We Fell Down

Autora: Sarina Bowen

Número de páginas: 268

Ano: 2014

Editora: Rennie Road Book

Sinopse: O esporte que ela ama está fora de alcance. O menino que ela ama tem outra pessoa.

E agora?

Ela esperava começar a Universidade Harkness como uma jogadora de hóquei no gelo. Mas em vez disso, um grave acidente faz com que Corey Callahan comece a universidade em uma cadeira de rodas.

Do outro lado do salão, no outro dormitório acessível aos deficientes, vive o delicioso-demais-para-ser-real, Adam Hartley, outro aspirante a estrela do hóquei com a perna quebrada em dois lugares. Ele também está fora do alcance de Corey. Além disso, ele é comprometido.

No entanto, uma improvável aliança floresce entre Corey e Hartley no “gueto dos aleijados” do McHerrin Hall. Com tequilas perigosamente equilibradas em bandejas de refeitório e jogos de vídeo game, os dois lidam com decepções que ninguém mais entende.

Eles são apenas amigos, é claro, até que uma noite as coisas desmoronam. Ou constroem-se. Tudo o que Corey sabe é que ela está se apaixonando. Profundamente.

Mas será que Hartley deixará de lado sua “namorada de ouro” para amar alguém tão machucada quanto Corey? Se ele não o fizer, ela terá que encontrar a coragem de fazer uma vida para si mesma na Harkness – uma que não gire em torno do esporte que ela já não pode jogar, ou do garoto de olhos castanhos que tem medo de amá-la de volta.

SKOOB


“I just wish I could give you the original me. Not the broken one.”

The Year We Fell Down conta a história de Corinne “Corey” Callahan e de Adam Hartley. Este é o primeiro livro da série The Ivy Years que, até o momento, possui quatro volumes.

O sonho da vida de Corey era entrar para Universidade Harkness como atleta de hóquei no gelo. Ela já tinha obtido uma bolsa e estava com tudo planejado para aqueles que seriam os melhores anos da sua vida. Isso até que um terrível acidente no ringue de patinação a deixa paralisada da cintura para baixo.

Depois de passar alguns meses em reabilitação para poder adaptar-se à sua mais nova realidade – a cadeira de rodas – Corey decide continuar a viver sua vida e vai para a universidade. Não mais como uma atleta de hóquei, mas como uma aluna qualquer.

No seu primeiro dia na Harkness, Corey conhece Adam Hartley e, é claro, ele é tudo de bom!

Adam, ou apenas Hartley, como todos o chamam, também é um jogador de hóquei no gelo. Esta temporada ele não está jogando, pois quebrou a perna em dois lugares diferentes e está tendo uma recuperação bem lenta.

A conexão entre eles é imediata. Adam, contrariando todas as expectativas, é um cara muito gente boa.

Suddenly, living my new life seemed more important than mourning my old one.

De repente, viver a minha nova vida pareceu mais importante do que ficar de luto pela antiga.

Como nem tudo é perfeito, Adam já é comprometido. Stacia, sua namorada, é uma garota muito nojenta e esnobe. Ela, literalmente, escolhe suas amizades pelo status social delas. Ninguém entende como um cara bacana como Adam namora uma garota como ela. Só que Stacia está indo passar um semestre na França deixando Adam sozinho na Harkness. E estando sozinho, Adam passa a maior parte do seu tempo com Corey.

Por causa da cadeira de rodas de Corey e das muletas de Adam, os lugares para se divertir ficam um pouco escassos, então eles costumam passar seu tempo livre no quarto de Corey jogando hóquei no gelo…no vídeo game! 😀

Com o passar do tempo, a amizade e o carinho de Adam fazem com que um sentimento novo floresça no coração de Corey. Adam também passa a olhar Corey de outro modo. Ela é tudo o que Stacia não é, e aqui não estou falando sobre a deficiência dela, e sim sobre seu caráter. Só que Stacia já está voltando de viagem e Corey sabe que a partir do momento que ela chegar, tudo será diferente.

No aniversário de Adam, Stacia dá um bolo nele. Irritado, Adam vai ao encontro de Corey. Depois de algumas taças de champagne, eles acabam se beijando e acaba rolando umas outras coisinhas…não necessariamente sexo.

Look — He whispered. — You can slap me right now and tell me I’m a prick for coming on to you when my girlfriend blew me off. — He downed the last of his own glass. — Or you can kiss me, Callahan.

Olhe Ele sussurrou. Você pode me bater agora e me dizer que eu sou um idiota por ter vindo até você quando minha namorada me ignorou. Ele tomou o último gole de seu copo. – Ou você pode me beijar, Callahan.

Só que a realidade ao lado de Stacia comparada à realidade ao lado de Corey é como um soco no estômago de Adam. Ele quer Corey mas ao mesmo tempo não quer deixar Stacia, por quê?

Em alguns momentos fiquei com raiva de Adam! Como ele podia continuar com Stacia???? Sério, gente, ela é intragável! Mas chegando ao final do livro nós descobrimos que o motivo do relacionamento era meio obscuro. Eu achei até bem feio da parte dele, mas depois entendi..apesar de não concordar.

Corey sabe o que sente por Adam mas ela não pode se dar ao luxo de sofrer por isso. Ela arruma uma nova atividade, novos amigos e fala para Adam que, naquele momento, ser amiga dele não era um opção.

Até quando Adam iria continuar enganando seu próprio coração?

But obviously it wasn’t enough. I wasn’t enough. And I couldn’t help blaming my disability. A whole Corey Callahan – with two working legs, and none of the baggage that comes with being broken – might have been enough to shift me from the kind of girl that he wanted for a friend, into the sort of girl he wanted in his bed.

Mas obviamente isso não foi o suficiente. Eu não era suficiente. E eu não podia deixar de culpar a minha deficiência . Uma Corey Callahan inteira – com duas pernas que funcionam e nenhuma bagagem que vem com o ‘ser quebrada’ – poderia ter sido o suficiente para me deslocar do tipo de garota que ele queria como amiga, para o tipo de garota que ele queria em sua cama.

A narração do livro é dupla, às vezes narrado por Corey e às vezes por Adam, e dá para diferenciar claramente quem está narrando, nem precisaria ler o nome no começo do capítulo! Sarina conseguiu colocar a particularidade de cada um deles na narrativa. Excelente!

The Year We Fell Down é uma linda história! Ela nos mostra o mundo dos deficientes físicos sob uma outra perspectiva. Em nenhum momento o livro fica “mimizento”, apenas focado em Corey e suas dificuldades. As dificuldades estão lá, claro, afinal, Corey é uma cadeirante, mas o foco, em momento algum, é a deficiência física dela. O foco é na capacidade de amar e ser amado, acima de qualquer coisa.

Sarina fez um excelente trabalho e The Year We Fell Down entrou para a minha lista de livros favoritos!

I have always wanted you, Callahan. I was just too stupid to say so.

Eu sempre quis você, Callahan. Eu apenas era muito estúpido para dizer isso.

Infelizmente não tem versão em português. Mas para quem sabe inglês, o ebook está de graça na Amazon! É só clicar AQUI.

O post [Resenha] The Year We Fell Down – Sarina Bowen apareceu primeiro em Bem-vindos!.

]]>
/resenha-the-year-we-fell-down-sarina-bowen/feed/ 24
[Fique de Olho] Losing Me Finding You – Natalie Ward /fique-de-olho-losing-me-finding-you-natalie-ward/ /fique-de-olho-losing-me-finding-you-natalie-ward/#comments Tue, 28 Apr 2015 21:34:00 +0000 /?p=555 Oi, gente. Hoje é dia de mais um Fique de olho! Para quem não leu a primeira postagem dessa coluna, a Fique de olho é uma coluna na qual eu darei dicas de livros e autores estrangeiros que estão sendo muito comentados lá fora e que às vezes passam despercebidos por nós e pelas editoras nacionais. Ahhh, Tamires, e os livros nacionais? Eu sei que há muitos livros e autores nacionais que também não são reconhecidos, o que é muito triste. Mas eu conheço vários³ blogs que já divulgam autores e livros nacionais, e eles fazem isso muito bem feito! Sendo assim, eu quis fazer uma coisa diferente, pois leio bastante em inglês e achei que seria legal dar dicas de livros interessantes, mas sem tanta popularidade! E também nada me impede de, vez ou outra, inserir livros e autores nacionais na coluna! O que, inclusive, vai acontecer no próximo …

O post [Fique de Olho] Losing Me Finding You – Natalie Ward apareceu primeiro em Bem-vindos!.

]]>
Oi, gente. Hoje é dia de mais um Fique de olho!

Para quem não leu a primeira postagem dessa coluna, a Fique de olho é uma coluna na qual eu darei dicas de livros e autores estrangeiros que estão sendo muito comentados lá fora e que às vezes passam despercebidos por nós e pelas editoras nacionais. Ahhh, Tamires, e os livros nacionais?

Eu sei que há muitos livros e autores nacionais que também não são reconhecidos, o que é muito triste. Mas eu conheço vários³ blogs que já divulgam autores e livros nacionais, e eles fazem isso muito bem feito! Sendo assim, eu quis fazer uma coisa diferente, pois leio bastante em inglês e achei que seria legal dar dicas de livros interessantes, mas sem tanta popularidade!

E também nada me impede de, vez ou outra, inserir livros e autores nacionais na coluna! O que, inclusive, vai acontecer no próximo post, ok? 😉

E o Fique de olho de hoje traz:

losing me finding you

Losing Me Finding You. Ou no bom e velho português, Me Perdendo Para Te Encontrar.

Eu estava “passeando” pelo goodreads quando me deparei com a capa desse livro. Cliquei como quem não quem nada e foi amor à primeira sinopse! 😛

De uns tempos pra cá eu venho achando as sinopses dos livros muito insossas! Mas assim que eu li a sinopse desse livro me interessei na hora!


Sinopse: 29 de fevereiro, o dia em que nasci.

Quando eu acordo neste dia, eu estou em uma cidade diferente, possuo uma vida diferente e não há nenhuma memória da vida que eu tinha antes. Hoje foi a décima vez que isso aconteceu comigo. A décima vez que eu tenho que descobrir onde eu estou. A décima vez que eu tenho que tentar descobrir quem eu sou. Esta é a décima alteração da pessoa que eu sou. Cada uma de nós têm vidas diferentes, origens diferentes e famílias diferentes. Mas há sempre uma constante.

Ele.

Ele é a razão para eu continuar. Ele é a razão de eu passar quatro anos procurando. Quando eu tenho sorte, eu o encontro rapidamente e podemos passar esses quatro anos juntos antes de eu desaparecer de novo. Se eu não tiver, podemos ter um ano, um mês ou até mesmo apenas um dia. Uma vez não tivemos nada, mas isso foi uma escolha.

E cada vez que isso acontece, ele espera pacientemente por mim. Ele diz que todas as vezes que eu volto para ele é como se ele se apaixonasse por mim novamente. Eu digo que toda vez que eu volto eu fico ainda mais apaixonada por ele.

Saber que um dia eu possa não ser capaz de encontrá-lo me assusta, porque quando esse dia chegar, eu não tenho certeza se vou querer continuar. Ele é a minha força, meu protetor, minha primeira e única constante.

Eu o amo.
Ele me ama.
Mas a cada quatro anos eu me perco.
E a cada quatro anos eu tenho que encontrá-lo.
Esta é a nossa história.


Losing Me Finding You foi lançado em 11 de agosto de 2014 de forma independente pela autora australiana Natalie Ward. Possui 391 páginas e, dentre 1530 avaliações, ele possui quatro estrelas de média.

Eu li duas resenhas para saber um pouco mais e isso só me fez ficar ainda mais intrigada.

Todo mundo sabe que a cada quatro anos fevereiro tem mais um dia, certo? hahahaha

Evie nasceu em um ano bissexto, no dia 29 de fevereiro. Algumas pessoas acham que quem nasce nesse dia pode ser registrado como se tivesse nascido no dia 28 de fevereiro ou no dia 1º de março, mas não pode. Antigamente isso até era feito em algumas cidades, mas hoje em dia você é registrado normalmente, mas só vai poder comemorar seu aniversário no dia certo a cada quatro anos, nos demais, fica a critério da pessoa escolher o dia que mais lhe agrada para possíveis comemorações simbólicas. Estranho, né? hahahaha

Evie foi uma dessas pessoas “sortudas”. Só que a cada quatro anos, quando fevereiro tem 29 dias, ao invés dela conseguir comemorar seu aniversário corretamente ela simplesmente desaparece e acorda com uma vida totalmente diferente. Totalmente mesmo! A única coisa que permanece inalterada é Ben. Até hoje, Evie sempre conseguiu encontrá-lo. Mas será que vai chegar o dia em que ela não conseguirá?

I’ll be here waiting for you. he says, his eyes never leaving mine. You just have to come find me.

— Eu estarei aqui esperando por você. — ele disse, seus olhos nunca deixando os meus. — Você só tem que me encontrar.

O que me chamou atenção na sinopse foi a originalidade. Achei a proposta do livro super diferente e intrigante! Evie vive em contagem regressiva, até quando ela vai suportar isso?

O que vocês acharam? Leriam o livro? Me contem!

O post [Fique de Olho] Losing Me Finding You – Natalie Ward apareceu primeiro em Bem-vindos!.

]]>
/fique-de-olho-losing-me-finding-you-natalie-ward/feed/ 28
[Resenha] Kaleidoscope Hearts – Claire Contreras /resenha-kaleidoscope-hearts-claire-contreras/ /resenha-kaleidoscope-hearts-claire-contreras/#comments Sat, 25 Apr 2015 20:26:45 +0000 /?p=518 Eu adoro New Adults. Mas por mais que eu os adore, tenho que dar o braço a torcer e dizer que eles são, em sua maioria, clichês e repetitivos. Eu adoro clichês, mas detesto histórias repetitivas. Detesto aquela sensação “eu já li isso antes”. Por isso, de uns tempos pra cá, venho procurando NA’s que tenham algo mais a oferecer! E Kaleidoscope Hearts me deixou muito, muito satisfeita mesmo! Título: Kaleidoscope Hearts Autora: Claire Contreras Número de páginas: 295 Ano: 2015 Editora: Publicação independente Sinopse: Ele era o melhor amigo de meu irmão mais velho. Ele nunca seria meu. Achei que conseguiria superá-lo e seguir em frente. Um de nós conseguiu. Um de nós partiu. Agora ele está de volta, olhando para mim como se quisesse me devorar. Todos os sentimento que se tinham se transformado em raiva estão agora se transformando em algo mais, algo que me assusta. Ele …

O post [Resenha] Kaleidoscope Hearts – Claire Contreras apareceu primeiro em Bem-vindos!.

]]>
Eu adoro New Adults. Mas por mais que eu os adore, tenho que dar o braço a torcer e dizer que eles são, em sua maioria, clichês e repetitivos. Eu adoro clichês, mas detesto histórias repetitivas. Detesto aquela sensação “eu já li isso antes”. Por isso, de uns tempos pra cá, venho procurando NA’s que tenham algo mais a oferecer! E Kaleidoscope Hearts me deixou muito, muito satisfeita mesmo!


23545800Título: Kaleidoscope Hearts

Autora: Claire Contreras

Número de páginas: 295

Ano: 2015

Editora: Publicação independente

Sinopse: Ele era o melhor amigo de meu irmão mais velho. Ele nunca seria meu. Achei que conseguiria superá-lo e seguir em frente. Um de nós conseguiu. Um de nós partiu.

Agora ele está de volta, olhando para mim como se quisesse me devorar. Todos os sentimento que se tinham se transformado em raiva estão agora se transformando em algo mais, algo que me assusta.

Ele partiu meu coração da última vez. Dessa vez, ele o destruirá.


Kaleidoscope Hearts poderia muito bem ser definido como “um livro sobre segundas chances”. Não se deixe enganar pela sinopse. Se eu fosse me basear nela eu nem leria o livro, mas li algumas resenhas no goodreads e decidi tentar a sorte.

O livro conta a história de Estelle Reuben, mais conhecida como Elle, uma Artista Plástica de 25 anos e de Oliver Hart, um Médico de 28 anos.

Elle está tentando refazer a sua vida. Já faz quase um ano que seu noivo morreu e só agora ela teve coragem de colocar a casa em que eles moravam juntos à venda. Foi um pouco difícil seguir em frente (e ainda é em alguns momentos), mas Elle se esforça e tenta juntar os pedaços dela mesma.

Ela decide ir morar com seu irmão, Vic, enquanto coloca sua vida nos eixos. Só que essa mudança traz de volta alguns fantasmas que ela gostaria (a princípio) que continuassem a ser somente isso…fantasmas.

Só que Oliver Hart, melhor amigo de Vic, está materializado na sua frente. Oliver é, nada mais, nada menos, do que a única pessoa que já foi capaz de partir o coração de Elle (sem contar a morte do noivo, claro).

Elle e Oliver se conhecem desde sempre. No passado, Oliver via Elle simplesmente como a irmã mais nova do seu melhor amigo. Vic deixa bem claro, tanto para Oliver quanto para qualquer outro amigo seu, que qualquer envolvimento com Elle está fora de cogitação.

Mas conforme o tempo vai passando, Oliver, mesmo contra sua vontade, começa a enxergar Elle com outros olhos e começa a não dar a mínima para as “regras” de Vic. Tudo que ele deseja é estar com Elle, pois ele começa a sentir coisas que ele jamais havia sentido.

Quando Elle completa 18 anos e Oliver está com 21, eles se beijam pela primeira vez. O que Oliver sente nesse momento nenhuma outra garota (e olha que foram muitas) o fez sentir!

O problema é que Oliver sempre teve um plano. Antes de se relacionar de verdade com alguém, ele teria que terminar a faculdade de medicina, se estabilizar, ter uma casa e um futuro garantido…um relacionamento naquele momento estava fora dos planos dele.

— It’s a heart. They always break at some point. Sooner or later someone will come along and shatter it anyway…might as well be you.

Isso é um coração. Eles sempre se partem em um determinado momento. Cedo ou tarde alguém virá e o despedaçará de qualquer maneira…poderia muito bem ser você.

Então ele decide que não pode ficar com Elle até estar com a vida estabilizada e, após uma noite de amor, vai embora no meio da madrugada sem ao menos dizer adeus.

Mesmo após toda a dor que isso lhe causa, Elle decide seguir a sua vida e fica noiva de Wyatt, que, assim como ela, é um Artista Plástico, só que é bem mais velho do que ela.

A família e os amigos de Elle não aceitam bem o relacionamento, não só pelo fato da diferença de idade, mas também porque Wyatt exerce muita influência sobre Elle. Por ele não gostar do jeito como ela se veste, ela muda seu estilo. Por ele achar que a família dela não gosta muito dele, ela para de ir com tanta frequência para a casa dos pais…

Mas Elle ama Wyatt pelo modo como ele a ajudou a curar (em parte) o seu coração partido. Quando Wyatt morre, o coração de Elle se despedaça novamente.

Elle nunca deixou de amar Oliver, ela sabe que o que ele fez foi errado e muito egoísta, mas Oliver foi seu primeiro amor, e, como diz o ditado, o primeiro amor a gente nunca esquece. O amor sempre existiu, mas estava adormecido e, quando Elle vê Oliver novamente, todos aqueles sentimentos que ela achava que estavam guardados e adormecidos para sempre, acordam.

Elle sabe que tem que manter distância se não quiser que seu coração, já despedaçado tantas vezes, não seja, mais uma vez, vítima de suas escolhas impulsivas.

Ela passou a canalizar seu sofrimento transformando-o em arte. Ela faz lindos caleidoscópios em formato de coração usando pedaços quebrados de vidro de cores diferentes. E a conexão que esses corações têm com a história é muito interessante. A autora escolheu um título que tem um significado muito pertinente e usa esse título diversas vezes, em diálogos muito bem colocados dentro do contexto do livro.

— Shattering hearts … it’s fitting.

— They’re not shattering hearts, they’re kaleidoscope hearts. — I correct him.

— What’s the difference? You make them with broken pieces.

— The difference is that it’s already broken, but I use the pieces to rebuilt it. The difference is that the heart has a second chance, and maybe it’ll get broken again, but it’s already shattered, so maybe the fall won’t be as bad.

— Corações quebrados…é justo.

— Eles não são corações quebrados, são caleidoscópios em formato de coração — eu o corrijo.

— Qual é a diferença? Você os faz com pedaços quebrados.

— A diferença é que ele já está quebrado, mas eu uso os pedaços para reconstruí-lo. A diferença é que o coração tem uma segunda chance, talvez ele se partirá novamente, mas ele já está quebrado, então a queda não será tão ruim.

Quando Oliver vê Elle novamente e se dá conta da mulher que ele deixou escapar, ele faz de tudo para reconquistá-la e para provar para ela que se arrepende do que fez. Tudo o que ele quer é um encontro para poder provar para Elle que mudou.

Elle se vê dividida entre a razão e o coração. Quando ela seguiu o segundo, ela acabou sofrendo por muito tempo. Quem será que vai ganhar dessa vez?

The hearts I make are shattered, but whole. They are kaleidoscopes that beam under the sun. They signify hope in love when you’re lost it because, like love, you can look at a kaleidoscope a thousand different ways and find something new every single time. Shattered or not, if you look carefully in them. And all beautiful things are a little broken.

Os corações que eu faço são quebrados, mas completos. Eles são caleidoscópios que cintilam sob o sol. Eles significam a esperança no amor quando você está perdido, porque, como no amor, você pode olhar para um caleidoscópio de mil maneiras diferentes e encontrar algo novo em cada uma delas. Quebrado ou não, se você olhar com cuidado para eles. E todas as coisas bonitas são um pouco quebradas.

Kaleidoscope Hearts foi uma grata surpresa! É clichê? Sim, é. Mas é um clichê diferente, se é que dá para entender. 😀

Ele é narrado pelo ponto de vista de Elle, mas há alguns capítulos que retratam o passado, e esses são narrados por Oliver, onde descobrimos como ele foi se apaixonando por Elle.

O livro tem um final muito bonito. É impossível não se emocionar!

Só achei que a autora pecou um pouquinho no desenvolvimento do livro. Algumas partes não acrescentavam nada na história, só estavam lá para fazer volume, sabe? Mas não é nada muito grave.

É um NA mais maduro, com expressões fortes e citações profundas. É uma história que nos ensina que feridas podem cicatrizar e que vale a pena dar uma segunda chance ao amor.

O livro ainda não foi lançado aqui no Brasil. Ele foi lançado de maneira independente pela autora em janeiro deste ano, e o sucesso lá fora foi tanto que a editora LeYa comprou os direitos para a sua publicação. Entretanto, não há data de lançamento definida.

O post [Resenha] Kaleidoscope Hearts – Claire Contreras apareceu primeiro em Bem-vindos!.

]]>
/resenha-kaleidoscope-hearts-claire-contreras/feed/ 24