Resenha – Bem-vindos! http://meuepilogo.com Wed, 11 May 2016 19:51:57 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.4.3 [Resenha] A Hora da Verdade – Neiva Meriele /resenha-a-hora-da-verdade-neiva-meriele/ /resenha-a-hora-da-verdade-neiva-meriele/#comments Mon, 29 Jun 2015 20:46:47 +0000 /?p=920 Finalmente uma resenha!! As minhas duas semanas de prova tomaram todo o meu tempo e praticamente não li nada, gente! Mas agora acabaram as provas, acabou o período, e estou cheia de livros para ler e resenhar para vocês! 😀 A resenha de hoje é nacional, sobre o livro A Hora da Verdade. Encontrei o livro da Neiva Meriele através das minhas andanças pela Amazon. Ele apareceu nas sugestões e, por eu ter curtido a capa, resolvi dar uma lida na sinopse. Resolvi ler o livro, mas ele não foi o que eu esperava… Título: A Hora da Verdade Autora: Neiva Meriele Número de páginas: 244 Ano: 2014 Editora: Modo Editora Tradicional Sinopse: Rafaela Donnelly e Fabi, sua irmã, deixaram para trás uma vida conturbada e cheia de mistérios para viver uma aventura e descobrirem quais eram os segredos que seu pai guardava a sete chaves. Mas na pequena cidade …

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Finalmente uma resenha!! As minhas duas semanas de prova tomaram todo o meu tempo e praticamente não li nada, gente! Mas agora acabaram as provas, acabou o período, e estou cheia de livros para ler e resenhar para vocês! 😀

A resenha de hoje é nacional, sobre o livro A Hora da Verdade. Encontrei o livro da Neiva Meriele através das minhas andanças pela Amazon. Ele apareceu nas sugestões e, por eu ter curtido a capa, resolvi dar uma lida na sinopse. Resolvi ler o livro, mas ele não foi o que eu esperava…


a hora da verdadeTítulo: A Hora da Verdade

Autora: Neiva Meriele

Número de páginas: 244

Ano: 2014

Editora: Modo Editora Tradicional

Sinopse: Rafaela Donnelly e Fabi, sua irmã, deixaram para trás uma vida conturbada e cheia de mistérios para viver uma aventura e descobrirem quais eram os segredos que seu pai guardava a sete chaves. Mas na pequena cidade Bella Ciudad, fronteira do Brasil com o Uruguai, o destino de ambas muda completamente quando conhecem os irmãos Leonardo e Hector Martins.

Para Leo, atrás da aparência fria e distante de Rafaela havia uma mulher doce e romântica, mas sua obrigação era vingar seu povo que fora vítima da maldade desta bela, porém, para conseguir seu objetivo teria que passar por cima da forte atração que os unia. Não seria tão fácil como planejara…

Já para Rafa era uma questão de tempo, até que aquele homem tão lindo, quanto arrogante, percebesse o tamanho da injustiça que cometera. Mas por quanto tempo conseguiria manter seus segredos escondidos do homem para o qual entregara o coração?


Eu até achei a história interessante, mas o modo que ela foi desenvolvida não me agradou.

A Hora da Verdade conta a história de Rafaela Donnelly e Fabiana Donnelly. Rafa e Fabi, como são retratadas na maior parte do livro, são filhas de um homem muito rico e controlador que não quer que ninguém saiba que elas duas são suas filhas.

Rafa e Fabi viveram a vida toda desse modo sem nem ao menos saber o motivo de tanto mistério, até que, quando a situação torna-se insustentável, elas decidem fazer uma “chantagem” com o pai para que ele as deixasse sair em uma viagem de seis meses. Por conta da chantagem , Antônio Donnelly, o pai delas, diz que concorda com a viagem desde que elas prometessem não contar para ninguém de quem eram filhas.

Só que o que Antônio Donnelly não sabia é que a intenção das garotas, além de ficar longe daquele ambiente louco no qual viviam, era de ir atrás das origens do pai para saber se havia algum motivo para ele ser do jeito que era. Elas sabiam que ele estava escondendo alguma coisa…

Com um trailer e uma maleta cheia de dinheiro, ambos cedidos pelo pai, Rafa e Fabi partem para Bella Ciudad, uma cidadezinha situada na divisa entre Brasil e Uruguai.

As meninas adoram a cidade e resolvem ficar por lá durante alguns dias. Elas se hospedam em um hotel e são informadas pela dona do mesmo que haveria uma festa naquela noite, e é nessa festa que elas conhecem Leonardo Martins e Hector Martins.

Os irmãos Martins são uma espécie de justiceiros de Bella Ciudad (mais Leonardo que que Hector, para ser sincera) e ficam encantados com as irmãs Donnelly. Elas passam a noite toda juntos, conversando e se divertindo.

Após o término da festa, Leonardo recebe uma ligação da dona do hotel onde Rafa e Fabi haviam se hospedado. Ela fala que as meninas haviam pago a conta com dinheiro falso. De quebra, o dono de uma fazenda também as acusa de roubo.

Com raiva e sentindo-se enganado, Leonardo sequestra as meninas e as leva para um local ermo, onde tenta persuadi-las a confessarem seus “crimes”. Como sabem que são inocentes, as meninas se recusam a confessar algo que não fizeram, sendo assim, Leonardo decide deixá-las trancadas em sua fazenda até que decidam falar a verdade.

E foi aí que, para mim, a história desandou…

Toda a história do sequestro foi muito fantasiosa. As meninas gostavam de estar no cativeiro! Para elas aquilo era quase um hotel de luxo e estarem presas ali era muito conveniente para elas.

As atitudes de Rafa e Fabi não condiziam com as atitudes de jovens de vinte e poucos anos! Foram vários os momentos em que eu as achei infantis…

Os diálogos também deixaram muito a desejar…não consegui me conectar com nenhum. Alguns deles são inverossímeis demais, como quando as meninas falam que os sequestradores delas eram pessoas adoráveis, ou ótimas pessoas, algo do tipo.

Os romances também foram irreais para mim! Enquanto o romance de Fabi e Hector foi quase instantâneo, o de Rafa e Leonardo foi tão cheio de mal entendidos que me cansou. Não torci para eles darem certo em nenhum momento, o que é uma pena.

Também achei muito confuso o segredo do pai das meninas e o modo como isso as conectava à família Martins. Acho que as reviravoltas tinham que começar um pouco antes…ficou tudo muito condensado no final, sabe?

Enfim, A Hora da Verdade não funcionou para mim. Para mim, gente! Mas o que é ruim para mim pode ser ótimo para vocês e vice-versa! Muitas pessoas leram e adoraram, eu não. Se tiverem a oportunidade, leiam! E daí tirem suas próprias conclusões! 😉

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[Resenha] Finding Cinderella – Colleen Hoover /resenha-finding-cinderella-colleen-hoover/ /resenha-finding-cinderella-colleen-hoover/#comments Sat, 20 Jun 2015 21:35:40 +0000 /?p=876 Oi gente, que saudade daqui! Não, minhas provas não acabaram, mas as mais difíceis já foram, então agora deu para dar uma parada para respirar. 😉 A resenha de hoje será sobre o livro Finding Cinderella, da autora Colleen “♥” Hoover. Título: Finding Cinderella Autora: Colleen Hoover Número de páginas: 176 Ano: 2013 Editora: Atria Books Sinopse: Neste conto da bem-sucedida e adorada série Hopeless, o leitor conhecerá melhor dois personagens secundários de “Um caso perdido”. Daniel está no breu do armário de vassouras da escola – o perfeito esconderijo para quem quer fugir do mundo real –, quando uma garota literalmente cai em cima dele. Às cegas, os dois vivem um curto romance, mesmo sem acreditar muito no amor. No fim a garota foge, como se realmente fosse a Cinderela e tivesse uma carruagem prestes a virar abóbora. Um ano depois, Daniel e sua princesa se reencontram, e percebem …

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Oi gente, que saudade daqui! Não, minhas provas não acabaram, mas as mais difíceis já foram, então agora deu para dar uma parada para respirar. 😉

A resenha de hoje será sobre o livro Finding Cinderella, da autora Colleen “” Hoover.


finding cinderellaTítulo: Finding Cinderella

Autora: Colleen Hoover

Número de páginas: 176

Ano: 2013

Editora: Atria Books

Sinopse: Neste conto da bem-sucedida e adorada série Hopeless, o leitor conhecerá melhor dois personagens secundários de “Um caso perdido”. Daniel está no breu do armário de vassouras da escola – o perfeito esconderijo para quem quer fugir do mundo real –, quando uma garota literalmente cai em cima dele. Às cegas, os dois vivem um curto romance, mesmo sem acreditar muito no amor. No fim a garota foge, como se realmente fosse a Cinderela e tivesse uma carruagem prestes a virar abóbora. Um ano depois, Daniel e sua princesa se reencontram, e percebem que é possível nutrir um amor de conto de fadas por alguém completamente real. Juntos, os dois irão perceber que fora do faz de conta, ficar juntos é bem mais difícil e os problemas de um casal são muito reais.


A RESENHA NÃO CONTERÁ SPOILERS DE UM CASO PERDIDO E DE SEM ESPERANÇA.

“I’ve never believed in anything like I believe in the possibility of the two of us.”

Finding Cinderella é um conto da série Hopeless. Sua história começa antes dos acontecimentos de Um Caso Perdido e, após uma passagem de tempo, continua após Sky e Holder já terem passado por todos os acontecimentos do livro em questão.

O livro conta a história de Daniel e Six. Para quem ainda não leu nenhum dos dois livros e está meio perdido, Daniel é o melhor amigo de Holder e Six é a melhor amiga de Sky.

Gente, isso não é apenas um conto. Esse livro passa longe de ser apenas um “fechador de aspas”, esse livro é muito mais! Essa é primeira vez que um conto me cativa tanto. Por diversas vezes eu me peguei rindo e sorrindo. Daniel é um personagem tão adorável e Six é uma personagem tão forte e decidida que não tem como a gente não sentir simpatia! Eles dois são aqueles tipos de personagens que nos fazem querer dizer “Ei, você quer ser meu amigo?”, tamanho é o carisma que eles têm!

My favorite part about you though is when I catch you staring at me. I love that you don’t look away and you stare unapologetically, like you aren’t ashamed that you can’t stop watching me. It’s all you want to do because you think I’m the most amazing thing you’ve ever laid eyes on. I love how much you love me.

O que eu mais gosto em você é quando eu pego você olhando para mim. Eu amo que você não desvia o olhar e olha fixamente, sem falsa modéstia, como se você não tivesse vergonha de não poder parar de me observar. Isso é tudo que você quer fazer porque você acha que eu sou a coisa mais incrível sobre a qual você já colocou os olhos. Eu amo o quanto você me ama.

Eu não vou falar absolutamente nada sobre o livro. Finding Cinderella, por ser um conto, é um livro bem curtinho, então qualquer coisa a mais que eu fale pode estragar a surpresa e eu não quero isso. Eu quero que vocês possam sentir tudo o que eu senti, eu não sabia nada sobre o livro, então a experiência, para mim, foi arrebatadora.

O livro começa com um encontro que vai mudar a vida de Daniel e Six para sempre. Vai mudar quem eles são, vai mudar o futuro deles. E nem eles sabem o que vão provocar na vida do outro!

For the past month I’ve been thinking my feelings for you couldn’t be real because there are so many of them and they’re so much. Too much sometimes. I constantly have to bite my tongue when I’m around you because all I’ve been wanting to do lately is tell you how much I love you.

No último mês eu estive pensando que meus sentimentos por você não podiam ser reais, porque há tanto deles e eles são tão fortes. Fortes demais às vezes. Eu constantemente tenho que morder a língua quando estou perto de você, porque tudo o que eu tenho vontade de fazer ultimamente é dizer o quanto eu te amo.

Eu mal posso esperar setembro chegar! Eu quero dizer pessoalmente para Colleen Hoover: “Mulher, você é um alien!”

Tudo o que essa mulher escreve é ótimo, minha gente! Não tem um livro dela que eu leia e ache ruim ou meia boca! Os livros são sempre avassaladores, cheios de reviravoltas, partem seu coração, te fazem rir, te fazem chorar, te fazem ter raiva…

Isso sim é que é saber contar uma história e dessa vez ela só precisou de 176 páginas para ganhar meu coração!

Colleen, meu coração é seu para sempre!

Com amor,

Tamires

Quer dar uma chance ao livro? Então aproveita que o livro está grátis na Amazon e corre lá! É a versão original, em inglês, tá? Clique AQUI e seja feliz!


Gente, apesar de eu ter vindo atualizar o blog, queria dizer que as minhas provas ainda não acabaram, ok? Final de período é uma loucura! Então se eu ficar sem atualizar o blog de novo por alguns dias não é por desleixo, é apenas falta de tempo. Assim que o período acabar volto a postar direitinho. 😉

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[Resenha] Caixa de Pássaros – Josh Malerman /resenha-caixa-de-passaros-josh-malerman/ /resenha-caixa-de-passaros-josh-malerman/#comments Sun, 07 Jun 2015 20:53:19 +0000 /?p=825 Finalmente li Caixa de Pássaros. Eu estava louca para ler esse livro desde o seu lançamento. Fiquei curiosa com seu enredo e queria descobrir o motivo dele estar sendo tão bem falado, o motivo de tanta comoção, o  motivo das pessoas começarem a tirar fotos com os olhos vendados para postar na internet…descobri. Título: Caixa de Pássaros Autora: Josh Malerman Número de páginas: 272 Ano: 2015 Editora: Intrínseca Sinopse: Romance de estreia de Josh Malerman, Caixa de pássaros é um thriller psicológico tenso e aterrorizante, que explora a essência do medo. Uma história que vai deixar o leitor completamente sem fôlego mesmo depois de terminar de ler. Basta uma olhadela para desencadear um impulso violento e incontrolável que acabará em suicídio. Ninguém é imune e ninguém sabe o que provoca essa reação nas pessoas. Cinco anos depois do surto ter começado, restaram poucos sobreviventes, entre eles Malorie e dois filhos …

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Finalmente li Caixa de Pássaros. Eu estava louca para ler esse livro desde o seu lançamento. Fiquei curiosa com seu enredo e queria descobrir o motivo dele estar sendo tão bem falado, o motivo de tanta comoção, o  motivo das pessoas começarem a tirar fotos com os olhos vendados para postar na internet…descobri.


Caixa-de-PassarosTítulo: Caixa de Pássaros

Autora: Josh Malerman

Número de páginas: 272

Ano: 2015

Editora: Intrínseca

Sinopse: Romance de estreia de Josh Malerman, Caixa de pássaros é um thriller psicológico tenso e aterrorizante, que explora a essência do medo. Uma história que vai deixar o leitor completamente sem fôlego mesmo depois de terminar de ler.

Basta uma olhadela para desencadear um impulso violento e incontrolável que acabará em suicídio. Ninguém é imune e ninguém sabe o que provoca essa reação nas pessoas.

Cinco anos depois do surto ter começado, restaram poucos sobreviventes, entre eles Malorie e dois filhos pequenos. Ela sonha em fugir para um local onde a família possa ficar em segurança, mas a viagem que tem pela frente é assustadora: uma decisão errada e eles morrerão.

SKOOB


Escute!

Aflição. Essa é a palavra que posso usar para definir esse livro, e posso usá-la tanto para elogiar o livro quanto para condená-lo.

A RESENHA NÃO CONTÉM SPOILERS! 😉

Como assim? Bom, o livro é um thriller psicológico, ou seja, o terror não é explícito e sim velado. Não é o que ocorre de fato que nos aterroriza e sim o que pode acontecer. Aliás, não usaria a palavra “aterrorizar” pois acho que é demais. O livro não é nada aterrorizante como vende a sinopse, pelo menos não achei. Como eu disse, aflição seria a palavra mais correta.

Em livros deste gênero literário, nós quase sempre sabemos do que as pessoas tem medo, e esse é o grande diferencial de Caixa de Pássaros. Josh fez um trabalho excelente. Esse mundo apocalíptico criado por ele é apavorante.  O que pode ser mais assustador do que não saber do que nós temos medo, do que nós temos que nos proteger?

O livro é narrado em terceira pessoa, no passado e no presente. A narrativa começa no presente, com Malorie decidindo ir embora da casa que a abriga. Ela leva seus dois filhos de quatro anos com ela. Eles tem que ir embora de lá, não podem mais sobreviver sozinhos. Mas para isso eles têm que atravessar o rio que passa atrás da casa. Remando. Vendados. E há algo lá fora, criaturas…criaturas estas que nunca são descritas, não sabemos como elas são. Elas brincam com as pessoas da pior maneira possível, elas não usam força, não os machucam fisicamente, os jogos são totalmente psicológicos. Nos dá a impressão que tudo é feito de propósito, que elas, essas “criaturas”, gostam de jogar com a mente das pessoas, e elas fazem isso muito bem.

A medida que Malorie vai remando rio acima, nós vamos descobrindo através de flashbacks o que levou o mundo a esse caos.

O passado de Malorie era absolutamente normal, ela tinha acabado de se mudar para uma cidade nova com sua irmã Shannon e acabou de descobrir uma gravidez não planejada. A gravidez seria o maior problema que Malorie teria que enfrentar até ali, isso se o mundo não estivesse desmoronando.

Algo está errado. Algumas coisas estranhas começam a ocorrer nos arredores da Rússia e suas adjacências. As pessoas estão surtando, elas simplesmente ficam loucas do nada e se matam. Das piores maneiras possíveis.

O Relatório Rússia, como a situação está sendo chamada, acaba chegando aos Estados Unidos. As pessoas dizem que é algo que não se vê que faz as vítimas ficarem loucas. Elas passam a tapar suas janelas e portas com cobertores, papelão, tábuas, qualquer coisa que as impeça de olhar para fora.

Shannon acredita em tudo o que está acontecendo, Malorie é mais cética, até o momento em que ela sente na pele os efeitos do Relatório Rússia.

Você me ouviu, Malorie? Essa história está sendo noticiada em tudo quanto é canto. As pessoas estão começando a dizer que está relacionado com o fato de as vítimas terem visto alguma coisa. Não é estranho? Acabei de ouvir na CNN que isso é a única coisa em comum em todos os incidentes. Que as vítimas viram alguma coisa antes de atacar as pessoas e de se matar. Dá pra acreditar nisso? Dá?

No auge dos acontecimentos, Malorie lê em um jornal que há um refúgio para sobreviventes e é pra lá que ela decide ir. Ela dirige vários quilômetros abrindo e fechando os olhos, tudo para não ver o que quer que esteja provocando isso.

Chegando lá, Malorie é recepcionada por um grupo de pessoas que já estão confinadas há um tempo. Eles só saem para pegar água no poço e para jogar fora os baldes onde fazem suas necessidades. E eles só fazem isso vendados.

Tudo o que Malorie não queria era ter que trazer uma criança a esse novo mundo. Mas esse momento chega e já posso adiantar que é o momento mais tenso do livro, o ápice, não pelo parto propriamente dito, e sim por tudo que ocorre enquanto Malorie está parindo.

No presente, a medida que Malorie rema, nós vamos acompanhando sua tensão. Será que alguém arrancará sua venda? E as crianças? Malorie treinou seus filhos a escutar desde que eles nasceram. Eles são capazes de falar se uma tempestade está vindo, se uma folha caiu da árvore, se alguém pisou nessa folha e a amassou.

Em um mundo onde a visão já não vale mais nada, escutar é o que pode mantê-los vivos. Será que elas estão preparadas?

Quantas vezes ela questionou seu dever como mãe enquanto treinava as crianças para se tornaram máquinas de ouvir? Para Malorie, assistir ao desenvolvimento delas era algo horrível algumas vezes. Como se tivesse sido deixada ali para criar duas crianças mutantes. Pequenos monstros. Criaturas capazes de aprender a ouvir um sorriso. Que podiam lhe dizer que estava com medo antes que ela mesma soubesse.

Só achei que muitas perguntas ficaram sem respostas. Caixa de Pássaros é um thriller psicológico, então até entendo os motivos de Josh não ter descrito as criaturas, de ter deixado para a nossa imaginação, mas e o motivo? Tinha um motivo? As criaturas ou seja lá o que elas fossem nunca machucam ninguém, elas fazem as pessoas machucarem elas mesmas e quem quer que esteja perto, por quê?

Há outras perguntas, mas não posso fazê-las aqui. Porém, a falta de respostas não estraga a experiência. Caixa de Pássaros não é um livro que pode ser resenhado da maneira convencional, pois ele não é um livro convencional. Qualquer coisa que eu diga a mais pode comprometer a experiência da leitura. Então eu só posso recomendar a leitura para vocês!


Como não poderia deixar de ser, parece que já existe um roteiro para a adaptação cinematográfica de Caixa de Pássaros. Os boatos dizem que a Universal tem os direitos e que o diretor do filme seria Andrés Muschietti, o mesmo que dirigiu Mama.

Não abra os olhos!

Informação: Gente, se vocês enviarem um comentário e ele não aparecer, não se preocupem. Eu estou recebendo, mas eles estão indo para a pasta “pendentes”. Eu tenho que aprovar manualmente. Eu não configurei isso, o wordpress está meio louco, mas estou tentando resolver, ok? 😉

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[Resenha] Forever Black – Sandi Lynn /resenha-forever-black-sandi-lynn/ /resenha-forever-black-sandi-lynn/#comments Mon, 01 Jun 2015 01:59:22 +0000 /?p=792 Aiiii como eu queria ter amado Forever Black! No Goodreads e no Skoob as pessoas AMAM esse livro e aqui no Brasil houve até campanha para ele ser publicado. A campanha funcionou e agora em junho o livro ganhará sua versão brasileira, chamada Black Para Sempre, através da Editora Valentina. Fiquei curiosa por causa de todo o tititi ao redor deste livro. Fui ler a sinopse e pensei “Opa, isso aí está muito parecido com Cinquenta Tons de Cinza, mas vou ler mesmo assim!”. Gente, o livro poderia, sem sombra de dúvidas, chamar-se Fifty Shades of Black! Título: Forever Black Autora: Sandi Lynn Número de páginas: 278 Ano: 2013 Editora: Kindle Edition Sinopse: Quando Ellery mudou com o namorado, ela pensou que viveria feliz para sempre em seu pequeno apartamento em Nova York. Ela nunca pensou que ele iria fazer as malas e sair porque “precisava de espaço.” Com seu recém-descoberto status …

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Aiiii como eu queria ter amado Forever Black! No Goodreads e no Skoob as pessoas AMAM esse livro e aqui no Brasil houve até campanha para ele ser publicado. A campanha funcionou e agora em junho o livro ganhará sua versão brasileira, chamada Black Para Sempre, através da Editora Valentina.

Fiquei curiosa por causa de todo o tititi ao redor deste livro. Fui ler a sinopse e pensei “Opa, isso aí está muito parecido com Cinquenta Tons de Cinza, mas vou ler mesmo assim!”. Gente, o livro poderia, sem sombra de dúvidas, chamar-se Fifty Shades of Black!


forever blackTítulo: Forever Black

Autora: Sandi Lynn

Número de páginas: 278

Ano: 2013

Editora: Kindle Edition

Sinopse: Quando Ellery mudou com o namorado, ela pensou que viveria feliz para sempre em seu pequeno apartamento em Nova York. Ela nunca pensou que ele iria fazer as malas e sair porque “precisava de espaço.” Com seu recém-descoberto status de solteira e com medo de estar sozinha, Ellery enterra-se em sua arte e suas pinturas, até que uma noite ela ajuda um estranho misterioso intoxicado a chegar em casa em segurança. Mal ela sabia que o misterioso estranho não é nada menos senão o CEO milionário Connor Black. Depois de encontrar Ellery em sua cozinha na manhã seguinte e assumindo que ela quebrou a regra nº 1 sobre as festas do pijama, ele fica intrigado, não só por sua teimosia e rebeldia, mas por sua bondade.

Connor Black, emocionalmente morto e danificado, possui uma tragédia pessoal e fez um voto de nunca amar ou se apaixonar por uma mulher, até que Ellery Lane entra em sua vida por acidente. Depois  dela se abrir e mostrar-lhe o seu mundo, Connor começa a sentir emoções e sentimentos que ele nunca soube que existiam. Apesar dos rumores e avisos sobre Connor Black e seu uso e abuso de mulheres, Ellery nota que está sendo arrastada para o seu mundo.

Ellery sabe que eles nunca poderão ficar juntos porque ela está escondendo um grande segredo que poderia destruir Connor, emocionalmente, para sempre.

Junte-se a Connor e Ellery enquanto eles embarcam em uma jornada de coragem, amor e força. Será que isso será o suficiente para salvá-los?

Skoob


Nothing lasts forever, you can either roll with it or let it kill you.

Não me levem a mal, eu até gostei do livro. Eu adoro a história de Anastasia e Christian, então não teria como eu odiar Forever Black. Só que gente, semelhança tem limite, né?!

O sobrenome do personagem masculino é o nome de uma cor? Confere!

O personagem masculino é um jovem CEO bilionário? Confere! 

O personagem masculino não quer nenhum tipo de relacionamento? Confere! 

O personagem masculino tem um trauma no passado? Confere! 

O personagem masculino tem uma mulher meio louca em sua vida? Confere!

Todo mundo conhece a reputação do personagem masculino, menos a personagem feminina? Confere! 

O personagem masculino é mandão é só que que a personagem feminina faça o que ele manda? Confere! 

O personagem masculino tem um motorista que é pau para toda obra? Confere! 

O personagem masculino tem uma governanta simpática? Confere! 

A personagem feminina tem uma melhor amiga linda que faz sucesso com os homens? Confere! 

O personagem masculino quer alimentar a personagem feminina porque acha que ela não come o suficiente? Confeeeeeeeeeeeeeeere! 

Entenderam qual foi o problema? hahahahahahaha

Geralmente esses tipos de livro são muito parecidos uns com os outros. Mas isso é coincidência demais! Antes que alguém fale algo quero deixar claro que eu não estou falando que a Sandi plagiou a E. L. James, ok?! O livro foi lançado em 2013, dois anos depois da trilogia de Christian Grey, mas isso não quer dizer nada!

Ela pode muito bem ter levado anos para escrever esse livro…eu não pesquisei, então não sei, mas, em todo caso, achei que ela poderia ter feito de outro modo, até para evitar comparações.  Cinquenta Tons de Cinza pode até dividir opiniões, mas é MUITO popular! É impossível, pelo menos para quem leu as duas trilogias, não ligar uma história com a outra! Isso é até ruim para o próprio livro dada a reputação controversa da trilogia Grey!

Dito isto, vamos começar a resenha propriamente dita.

O livro começa com Ellery sendo abandonada por seu namorado, Kyle. Ele diz que precisa de espaço, faz as malas, deixa um dinheiro em cima da mesa para ela pagar as contas e sai.

Não vou ser injusta. Forever Black pode até ter pecado naquelas semelhanças acima mencionadas, mas se tem uma coisa bem diferente entre a trilogia Grey e a trilogia Black é a personagem feminina e tudo o que a envolve! O que Anastasia tem de sonsa, Ellery tem de forte!

Ellery teve uma vida muito sofrida, perdeu a mãe muito nova e, após a morte da mãe dela, o pai afundou-se na bebida. Depois, Ellery descobriu que tinha leucemia. Lutou, passou pela quimioterapia e venceu o câncer. Ela amadureceu muito rapidamente, tinha que cuidar do pai alcoólatra, mas depois de um tempo o pai dela sucumbiu e também faleceu.

Após Kyle abandonar Ellery vocês pensam que ela fica choramingando pelos cantos? Nada disso! Ela fica triste alguns dias, claro, foram quatro anos vividos com ele. Mas ela dá a volta por cima bem rápido e eu amei isso nela.

I was now the most pathetic person in the world, begging my douchebag boyfriend to stay; not because I thought I was in love with him, but because I was afraid of being alone, and being alone was something that was all too familiar to me.
                                                        
Agora eu era a pessoa mais patética do mundo, implorando meu namorado babaca para ficar; não porque eu pensava estar apaixonada por ele, mas porque eu estava com medo de ficar sozinha, e estar sozinha era algo muito familiar para mim.

Ellery tem uma melhor amiga. Peyton é aquele tipo de mulher que é bonita e sabe usar isso a seu favor. Para animar um pouco Ellery, Peyton a leva a um clube chamado Clube S, famoso por atrair pessoas que estão em busca de algo mais que bebidas, beijos e abraços. E é nesse clube que Ellery vê Connor Black pela primeira vez. Ele é lindo e está completamente bêbado.
Connor é convidado a retirar-se do clube mas, como está sem condições de chegar em casa sozinho, Ellery o coloca em um táxi e o acompanha até lá. A pretensão dela é chegar ao apartamento, colocá-lo na cama e partir. Mas como ele começa a vomitar, Ellery fica preocupada dele engasgar com o próprio vômito…ela já passou por isso antes. Então Ellery acaba dormindo ao lado de Connor.,
I had the distinct feeling he was that type of guy. He said he didn’t do relationships, but he was a man. Every man had needs, and he was going to make sure his were filled.
Eu tive a nítida sensação de que ele era aquele tipo de cara. Ele disse que ele não tem relacionamentos, mas ele era um homem. Todo homem tem necessidades, e ele estava indo se certificar de  que as suas fossem atendidas.

Na manhã seguinte Ellery é indagada por Connor. Ele nunca dorme com mulher alguma. E como ele não lembra o que aconteceu na noite anterior, ele acha que Ellery é uma de suas conquistas e que ela quebrou sua regra número um.

Só que Ellery não se faz de rogada. Ela fala algumas verdades para ele e vai embora. Connor fica intrigado com aquela mulher que fez tudo para ajudá-lo sem ao menos conhecê-lo e a convida para um jantar. Começa então uma amizade que logo se transforma em desejo mútuo.

Connor não se relaciona com mulher alguma, pior, ele nunca sente nada ao levá-las para cama. Ellery, por sua vez, não pode deixar esse novo sentimento ir muito longe, pois ela possui um segredo que poderia destruir ainda mais o já tão frágil lado emocional de Connor.

We finally had our moment, and now, I faced a new problem. I had a secret that could destroy this man who finally gave himself to me.
Finalmente tivemos o nosso momento, e agora eu terei que encarar um novo problema. Eu tinha um segredo que poderia destruir este homem que finalmente deu a si mesmo para mim.

O que eles farão para lutar contra esse sentimento? Eu não posso falar mais do que isso, pois aí seria spoiler. 😀

Apesar de todas as ressalvas que eu fiz, Forever Black foi uma leitura gostosa. Eu li o ebook e os capítulos são curtinhos, a leitura flui muito bem e, apesar dos pesares, a leitura me prendeu

Eu, como resenhista, tenho que dar minha opinião sincera. Para vocês que leram a trilogia Grey, saibam que vocês vão encontrar muita coisa beeeem igual, mas para vocês que não leram, a trilogia Black é mais leve que a outra. Tem sexo? Sim, mas a narrativa é sedutora e bonita, nada de baixo nível.

Eu continuarei lendo a trilogia. Quero saber o que acontece com Ellery e Connor. Não sou dessas que desistem fácil! hahahaha


forever black 2

Essa é a capa da versão brasileira do livro Forever Black! Gente, essa capa deu tanta confusão que até a autora se manifestou! Muita gente reclamou, falou que é feia e que a outra é melhor. Sério?! Eu prefiro mil vezes essa capa! A nota que eu dei foi para a capa original, pois foi a versão que li, mas essa tem um significado muito mais profundo, pois a praia é o lugar preferido de Ellery e tem todo um significado para ela.

O livro já está em pré-venda e vocês podem comprar AQUI!

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[Resenha] The Year We Fell Down – Sarina Bowen /resenha-the-year-we-fell-down-sarina-bowen/ /resenha-the-year-we-fell-down-sarina-bowen/#comments Fri, 29 May 2015 20:39:31 +0000 /?p=777 Gente, acabei esse livro hoje e tive que correr para resenhar! Acho que vocês já sabem, pelo menos aqueles que vem sempre aqui, que eu sou apaixonada pela Colleen Hoover. Semana passada ela indicou The Year We Fell Down lá Facebook, falando que ele foi uma de suas melhores leituras no ano passado e que a gente ia amar. E se Colleen fala, Tamires acredita! O livro é TUDO DE BOM! ♥ Título: The Year We Fell Down Autora: Sarina Bowen Número de páginas: 268 Ano: 2014 Editora: Rennie Road Book Sinopse: O esporte que ela ama está fora de alcance. O menino que ela ama tem outra pessoa. E agora? Ela esperava começar a Universidade Harkness como uma jogadora de hóquei no gelo. Mas em vez disso, um grave acidente faz com que Corey Callahan comece a universidade em uma cadeira de rodas. Do outro lado do salão, no outro …

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Gente, acabei esse livro hoje e tive que correr para resenhar! Acho que vocês já sabem, pelo menos aqueles que vem sempre aqui, que eu sou apaixonada pela Colleen Hoover. Semana passada ela indicou The Year We Fell Down lá Facebook, falando que ele foi uma de suas melhores leituras no ano passado e que a gente ia amar. E se Colleen fala, Tamires acredita!

O livro é TUDO DE BOM! ♥


the year we fell downTítulo: The Year We Fell Down

Autora: Sarina Bowen

Número de páginas: 268

Ano: 2014

Editora: Rennie Road Book

Sinopse: O esporte que ela ama está fora de alcance. O menino que ela ama tem outra pessoa.

E agora?

Ela esperava começar a Universidade Harkness como uma jogadora de hóquei no gelo. Mas em vez disso, um grave acidente faz com que Corey Callahan comece a universidade em uma cadeira de rodas.

Do outro lado do salão, no outro dormitório acessível aos deficientes, vive o delicioso-demais-para-ser-real, Adam Hartley, outro aspirante a estrela do hóquei com a perna quebrada em dois lugares. Ele também está fora do alcance de Corey. Além disso, ele é comprometido.

No entanto, uma improvável aliança floresce entre Corey e Hartley no “gueto dos aleijados” do McHerrin Hall. Com tequilas perigosamente equilibradas em bandejas de refeitório e jogos de vídeo game, os dois lidam com decepções que ninguém mais entende.

Eles são apenas amigos, é claro, até que uma noite as coisas desmoronam. Ou constroem-se. Tudo o que Corey sabe é que ela está se apaixonando. Profundamente.

Mas será que Hartley deixará de lado sua “namorada de ouro” para amar alguém tão machucada quanto Corey? Se ele não o fizer, ela terá que encontrar a coragem de fazer uma vida para si mesma na Harkness – uma que não gire em torno do esporte que ela já não pode jogar, ou do garoto de olhos castanhos que tem medo de amá-la de volta.

SKOOB


“I just wish I could give you the original me. Not the broken one.”

The Year We Fell Down conta a história de Corinne “Corey” Callahan e de Adam Hartley. Este é o primeiro livro da série The Ivy Years que, até o momento, possui quatro volumes.

O sonho da vida de Corey era entrar para Universidade Harkness como atleta de hóquei no gelo. Ela já tinha obtido uma bolsa e estava com tudo planejado para aqueles que seriam os melhores anos da sua vida. Isso até que um terrível acidente no ringue de patinação a deixa paralisada da cintura para baixo.

Depois de passar alguns meses em reabilitação para poder adaptar-se à sua mais nova realidade – a cadeira de rodas – Corey decide continuar a viver sua vida e vai para a universidade. Não mais como uma atleta de hóquei, mas como uma aluna qualquer.

No seu primeiro dia na Harkness, Corey conhece Adam Hartley e, é claro, ele é tudo de bom!

Adam, ou apenas Hartley, como todos o chamam, também é um jogador de hóquei no gelo. Esta temporada ele não está jogando, pois quebrou a perna em dois lugares diferentes e está tendo uma recuperação bem lenta.

A conexão entre eles é imediata. Adam, contrariando todas as expectativas, é um cara muito gente boa.

Suddenly, living my new life seemed more important than mourning my old one.

De repente, viver a minha nova vida pareceu mais importante do que ficar de luto pela antiga.

Como nem tudo é perfeito, Adam já é comprometido. Stacia, sua namorada, é uma garota muito nojenta e esnobe. Ela, literalmente, escolhe suas amizades pelo status social delas. Ninguém entende como um cara bacana como Adam namora uma garota como ela. Só que Stacia está indo passar um semestre na França deixando Adam sozinho na Harkness. E estando sozinho, Adam passa a maior parte do seu tempo com Corey.

Por causa da cadeira de rodas de Corey e das muletas de Adam, os lugares para se divertir ficam um pouco escassos, então eles costumam passar seu tempo livre no quarto de Corey jogando hóquei no gelo…no vídeo game! 😀

Com o passar do tempo, a amizade e o carinho de Adam fazem com que um sentimento novo floresça no coração de Corey. Adam também passa a olhar Corey de outro modo. Ela é tudo o que Stacia não é, e aqui não estou falando sobre a deficiência dela, e sim sobre seu caráter. Só que Stacia já está voltando de viagem e Corey sabe que a partir do momento que ela chegar, tudo será diferente.

No aniversário de Adam, Stacia dá um bolo nele. Irritado, Adam vai ao encontro de Corey. Depois de algumas taças de champagne, eles acabam se beijando e acaba rolando umas outras coisinhas…não necessariamente sexo.

Look — He whispered. — You can slap me right now and tell me I’m a prick for coming on to you when my girlfriend blew me off. — He downed the last of his own glass. — Or you can kiss me, Callahan.

Olhe Ele sussurrou. Você pode me bater agora e me dizer que eu sou um idiota por ter vindo até você quando minha namorada me ignorou. Ele tomou o último gole de seu copo. – Ou você pode me beijar, Callahan.

Só que a realidade ao lado de Stacia comparada à realidade ao lado de Corey é como um soco no estômago de Adam. Ele quer Corey mas ao mesmo tempo não quer deixar Stacia, por quê?

Em alguns momentos fiquei com raiva de Adam! Como ele podia continuar com Stacia???? Sério, gente, ela é intragável! Mas chegando ao final do livro nós descobrimos que o motivo do relacionamento era meio obscuro. Eu achei até bem feio da parte dele, mas depois entendi..apesar de não concordar.

Corey sabe o que sente por Adam mas ela não pode se dar ao luxo de sofrer por isso. Ela arruma uma nova atividade, novos amigos e fala para Adam que, naquele momento, ser amiga dele não era um opção.

Até quando Adam iria continuar enganando seu próprio coração?

But obviously it wasn’t enough. I wasn’t enough. And I couldn’t help blaming my disability. A whole Corey Callahan – with two working legs, and none of the baggage that comes with being broken – might have been enough to shift me from the kind of girl that he wanted for a friend, into the sort of girl he wanted in his bed.

Mas obviamente isso não foi o suficiente. Eu não era suficiente. E eu não podia deixar de culpar a minha deficiência . Uma Corey Callahan inteira – com duas pernas que funcionam e nenhuma bagagem que vem com o ‘ser quebrada’ – poderia ter sido o suficiente para me deslocar do tipo de garota que ele queria como amiga, para o tipo de garota que ele queria em sua cama.

A narração do livro é dupla, às vezes narrado por Corey e às vezes por Adam, e dá para diferenciar claramente quem está narrando, nem precisaria ler o nome no começo do capítulo! Sarina conseguiu colocar a particularidade de cada um deles na narrativa. Excelente!

The Year We Fell Down é uma linda história! Ela nos mostra o mundo dos deficientes físicos sob uma outra perspectiva. Em nenhum momento o livro fica “mimizento”, apenas focado em Corey e suas dificuldades. As dificuldades estão lá, claro, afinal, Corey é uma cadeirante, mas o foco, em momento algum, é a deficiência física dela. O foco é na capacidade de amar e ser amado, acima de qualquer coisa.

Sarina fez um excelente trabalho e The Year We Fell Down entrou para a minha lista de livros favoritos!

I have always wanted you, Callahan. I was just too stupid to say so.

Eu sempre quis você, Callahan. Eu apenas era muito estúpido para dizer isso.

Infelizmente não tem versão em português. Mas para quem sabe inglês, o ebook está de graça na Amazon! É só clicar AQUI.

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[Resenha] A Escolhida – Amanda Ághata Costa /resenha-a-escolhida-amanda-aghata-costa/ /resenha-a-escolhida-amanda-aghata-costa/#comments Mon, 25 May 2015 02:11:17 +0000 /?p=758 Finalmente uma resenha! Gente, essa semana foi MUITO complicada, quase não deu tempo de atualizar o blog, desculpa! Mas hoje terminei o livro A Escolhida, que divulguei na coluna Fique de Olho, lembram? Venham ler a resenha para saber o que eu achei! 😉 Título: A Escolhida Autora: Amanda Ághata Costa Número de páginas: 360 Ano: 2015 Editora: Publicação independente Sinopse: Em uma cidade repleta de pessoas desconhecidas, Ari poderia ser apenas mais uma garota dispersa na multidão, como tantas outras que foram abandonadas pelos pais desde a infância. Devido à sua aparente doçura e beleza, ninguém seria capaz de supor que, além de um anjo, ela também é um demônio com sede de poder. Os espertos deveriam manter-se distantes, mas há olhares que não deixam de admirá-la. Egran não desperdiçaria a chance de apoderar-se de habilidades tão interessantes: ela é a escolha perfeita. Entretanto, nem todos se sentem realizados. O …

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Finalmente uma resenha! Gente, essa semana foi MUITO complicada, quase não deu tempo de atualizar o blog, desculpa! Mas hoje terminei o livro A Escolhida, que divulguei na coluna Fique de Olho, lembram? Venham ler a resenha para saber o que eu achei! 😉


A EscolhidaTítulo: A Escolhida

Autora: Amanda Ághata Costa

Número de páginas: 360

Ano: 2015

Editora: Publicação independente

Sinopse: Em uma cidade repleta de pessoas desconhecidas, Ari poderia ser apenas mais uma garota dispersa na multidão, como tantas outras que foram abandonadas pelos pais desde a infância. Devido à sua aparente doçura e beleza, ninguém seria capaz de supor que, além de um anjo, ela também é um demônio com sede de poder. Os espertos deveriam manter-se distantes, mas há olhares que não deixam de admirá-la. Egran não desperdiçaria a chance de apoderar-se de habilidades tão interessantes: ela é a escolha perfeita. Entretanto, nem todos se sentem realizados. O círculo seria um refúgio ideal para os demais feiticeiros, se o próprio líder não os tratasse como marionetes descartáveis. Movidos pelo medo e controlados pelo mestre, os componentes do grupo obedecem, sem pestanejar, às ordens recebidas. Ao se ver arrastada para lá, Ari se encontra diante de situações improváveis, arriscando-se a expor mais do que gostaria. Para ela, sentir é algo que sempre esteve fora de seus limites. Não poderia vivenciar qualquer forma de emoção, esta era a promessa. Até que Luke surge em seu caminho e abala as estruturas congeladas, derretendo-as e modelando novos conceitos. O amor realmente fará brotar a alegria? Ou irá arrastá-la diretamente para a morte? O passado obscuro de Ari será o suficiente para fazê-la estilhaçar de uma vez por todas, não restando oportunidades para uma nova tentativa de se isolar do mundo.

Adicione no Skoob → AQUI


“O anjo está escondido, enquanto o demônio ruge mais uma vez. Ele está faminto. Ele não suporta desilusão.”

A Escolhida é o primeiro livro de uma trilogia fantástica homônima e nele vamos conhecer a história de Ariali.

Ari, como ela gosta de ser chamada, foi abandonada por seus pais e foi encontrada na rua por Lina. Lina cuidou de Ari até a sua morte, mas nem mesmo todo o cuidado de Lina fez Ari acreditar que o amor constrói. Ari não acredita no amor, no sentir, Ari é própria rocha, como ela mesma diz.

Ariali tem o bem e o mal dentro de si. Ela é, digamos, um híbrido de anjo e demônio. Ultimamente, o demônio que vive dentro dela tem falado mais alto e isso desperta em Ari um desejo incontrolável de matar.

Não tenho uma família, nem imagino de onde venho. Matar é o meu maior desejo e o único que não deixo de colocar em prática. O odor da vida esvaindo através de meus dedos é a sensação mais intensa que vivencio. Sou o nada e o tudo, um meio termo. O amor não me petrifica, o perdão não é acumulado em minha carne e as emoções não invadem o meu coração. Sou a própria rocha.

Certo dia, ao sair para encontrar alguém para assassinar, Ari é abordada por dois jovens, Luke e Edlun. Eles são feiticeiros e têm um recado pra ela: Egran, mestre do círculo ao qual eles pertencem, solicita sua presença.

Ariali, então, vai ao encontro de Egran e descobre que este quer que ela trabalhe para ele. Ao negar, Ariali se vê amaldiçoada. Falhar não é uma opção. Ou ela cumpre o que Egran está pedindo ou ela morrerá Em troca dos seus serviços, Egran diz para Ari que dará informações sobre seus verdadeiros pais. Sem saída e curiosa para saber de onde vem, Ari não tem outra escolha.

Egran quer que Ari faça para ele o que ela sabe fazer melhor: matar! Mas, como diz o ditado, há males que vem para o bem.

Estando presa ao circulo, Ari tem a oportunidade de conhecer Luke um pouco melhor, e ela, que antes se privava de sentir todo e qualquer sentimento, de repente se vê envolvida com aquele feiticeiro de cabelos bagunçados.

Não se molda o destino, menina. É impossível mudar o curso de dois rios quando ambos são feitos para desaguar em um só lugar.

Só que o romance dos dois não é tão simples assim. Criaturas diferentes não podem se relacionar, é contra as regras. Será que o que eles sentem será forte o bastante para suportar todas as adversidades? E, o mais importante, será Luke capaz de entender quem é Ari , ou melhor, o que é Ari?

Luke tem uma irmã, Vincy. Em um primeiro momento, Ari e Vincy não gostaram muito uma da outra, mas depois de ditas certas verdades, surge ali uma amizade e Ari se vê rodeada de amigas, as amigas de Vincy, coisa que ela nunca teve antes.

As meninas querem encontrar o Livro das Sombras. Seria ele só uma lenda? E se não for, o que Egran seria capaz de fazer se encontrasse o livro primeiro?

Em certo momento, Luke conta para Ari que ela é filha de uma anja com um demônio. Não vou falar quais foram as circunstâncias e as consequências desse relacionamento, mas é importante ressaltar isso pois, em dado momento, Ari descobre que está sendo procurada, que muitos querem encontrá-la.

Se não temos o que perder, não temos pelo que sofrer. O pesar, a paixão, a angústia – jamais fui digna de senti-los. Jamais sucumbiria à fraqueza. Jamais iria sentir outra vez. É uma promessa da qual sempre irei lembrar. Custe o que custar.

Após um massacre no círculo que resulta na perda de uma de suas novas amigas, Ari descobre que seu pai, o demônio, está a sua procura. Por quê? Para quê?

O livro possui uma capa linda, feita pela capista Marina Ávila, e que nos passa toda a essência da história. É super fácil de conectar a sinopse com a capa e gosto de livros capazes de fazer isso.

Para uma publicação independente, o livro praticamente não contém erros, mais um ponto para a Amanda.

Agora vamos falar sobre o que não me agradou tanto.

Alguns capítulos ficaram grandes demais. Eu li o ebook e alguns capítulos tinham mais de quarenta páginas! Talvez no livro físico eles tenham ficado um pouco menores, mas, ainda assim, acho capítulos com mais de vinte e cinco páginas cansativos.

O amor é, em sua essência, um tanto quanto piegas, admito. Mas algumas passagens do livro pecaram um pouco no apelo sentimental. Frases como “lábios vermelhos como o carmim”, “olhos redondos (ou grandes, ou pretos, não me recordo agora) como a jabuticaba”, “todo o néctar do desejo que serpenteia em meu sangue”...não é algo que eu costumo ler em livros e isso me causou certa estranheza.

Queria ver Ari em mais missões, ela quase não fez nada para Egran. E queria que o embate entre os dois lados dela, o bom e o mau, fossem mais explorados. Sabe a Jean Grey, do X-Men, que tem a fênix dentro dela e que, de repente, a fênix desperta e faz ela fazer coisas que ela não faria normalmente? Então…acho que uma luta interna do bem contra o mal bem explorada seria super legal.

Para finalizar, A Escolhida é um livro com uma premissa muito boa. Ele começa um pouco confuso, tudo acontece rápido demais, mas chega em um determinado momento em que a história pega no tranco e flui de uma maneira bem bacana.

Tenho certeza que o segundo livro vai ser bem melhor e estou ansiosa para saber o que vai acontecer! Quem sabe o que está vindo por aí, não é mesmo? Com certeza vou continuar acompanhando Ari para saber as respostas de algumas perguntas que não foram respondidas e para saber se o amor é capaz de, realmente, transpor qualquer barreira.

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[Resenha] Dias de Sangue e Estrelas – Laini Taylor /resenha-dias-de-sangue-e-estrelas-laini-taylor/ /resenha-dias-de-sangue-e-estrelas-laini-taylor/#comments Tue, 12 May 2015 01:57:45 +0000 /?p=649 Eu pensei seriamente se faria ou não uma resenha para Dias de Sangue e Estrelas. Eu adorei o primeiro livro, Feita de Fumaça e Osso. A história é muito interessante e original apesar do tema “anjo que se apaixona por um demônio” ser bem batido. No universo dos livros de Laini Taylor, os anjos são os serafins, com suas asas e olhos de fogo. Já os demônios são os quimeras, misturas de vários animais. Só que o que me encantou no primeiro livro não estava mais presente no segundo, o que me deixou muito frustrada… Título: Dias de Sangue e Estrelas Autora: Laini Taylor Número de páginas: 444 Ano: 2013 Editora: Intrínseca Sinopse: Karou, uma estudante de artes plásticas e aprendiz de um monstro, por fim encontrou as respostas que sempre buscou. Agora ela sabe quem é – e o que é. Mas, com isso, também descobriu algo que, se …

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Eu pensei seriamente se faria ou não uma resenha para Dias de Sangue e Estrelas. Eu adorei o primeiro livro, Feita de Fumaça e Osso. A história é muito interessante e original apesar do tema “anjo que se apaixona por um demônio” ser bem batido. No universo dos livros de Laini Taylor, os anjos são os serafins, com suas asas e olhos de fogo. Já os demônios são os quimeras, misturas de vários animais. Só que o que me encantou no primeiro livro não estava mais presente no segundo, o que me deixou muito frustrada…


dias de sangue e estrelasTítulo: Dias de Sangue e Estrelas

Autora: Laini Taylor

Número de páginas: 444

Ano: 2013

Editora: Intrínseca

Sinopse: Karou, uma estudante de artes plásticas e aprendiz de um monstro, por fim encontrou as respostas que sempre buscou. Agora ela sabe quem é – e o que é. Mas, com isso, também descobriu algo que, se fosse possível, ela faria de tudo para mudar: tempos atrás Karou se apaixonou pelo inimigo, que a traiu, e por sua culpa o mundo inteiro foi punido. Na deslumbrante sequência de Feita de fumaça e osso, ela terá que decidir até onde está disposta a ir para vingar seu povo. Dias de sangue e estrelas mostra Karou e Akiva em lados opostos de uma guerra ancestral. Enquanto os quimeras, com a ajuda da garota de cabelo azul, criam um exército de monstros em uma terra distante e desértica, Akiva trava outro tipo de batalha: uma batalha por redenção… por esperança. Mas restará alguma esperança no mundo destruído pelos dois?


Eu demorei dois meses para terminar este livro! O inicio é muito chato. Muito mesmo! Pensei várias vezes em abandoná-lo, mas, sabendo do potencial que a história tem, pensei que, de repente, o livro ia melhorar e me surpreender! Fui lendo um pouquinho por dia e quando estava ficando chato demais eu parava no meio da página mesmo, nem me dava ao trabalho de lê-la até o fim. Foi uma leitura muito complicada, o que é uma pena.

Era uma vez um anjo e um demônio segurando um osso da sorte, que, ao ser partido dividiu o mundo em dois.

Dias de Sangue e Estrelas começa com um grande vácuo! Laini Taylor não começa esse livro do ponto onde parou o outro. A retomada da história foi infeliz e, se para mim que comecei a leitura de Dias de Sangue e Estrelas mais ou menos um mês após ter terminado Feita de Fumaça e Osso, foi confuso, imagine para quem leu meses depois?!

Em Feita de Fumaça e Osso, Karou e Akiva partiram o osso da sorte. Quando o osso foi partido, Karou lembrou-se de tudo. Lembrou-se de quem ela era, a que mundo pertencia, e quais consequências sofreu por ter amado o inimigo.

Após uma série de eventos, Karou e Akiva se separam e tomam rumos diferentes. Karou vai para Loramendi com a ajuda do anjo decaído Razgut e, ao chegar lá, só o que encontra é destruição. Os serafins acabaram com tudo – e todos.

Não há mais Brimstone, não há mais Issa, não há mais Yasri, não há mais ninguém…aparentemente.

Vagando pelas terras destruídas de Loramendi, Karou acaba sendo encontrada por Thiago, o lobo branco, líder do exército quimera, que tomado pelo desejo de vingança vê em Karou uma chance de vencer a guerra.

Por ter sido ajudante de Brimstone no passado, Karou passa a ser a nova ressurreicionista dos quimeras. Só que essa missão é muito mais difícil do que parece. Os quimeras veem Karou como uma traidora, uma amante de anjo, por ela ter amado o inimigo, mas sabem que precisam dela para reconstruir seu povo.

Thiago, então, dá uma missão para Karou: fazê-los mais fortes e mais mortais. Para isso, ele faz com que seus soldados se atirem em um fosso para depois terem suas almas realojadas nos corpos monstruosos conjurados por Karou.

Karou nem parece aquela menina forte e corajosa do primeiro livro. Agora ela vive assustada e coberta de hematomas devido ao dízimo que tem que pagar para fazer as ressurreições.

Akiva, o Ruína das Feras, está totalmente devastado pelo que fez. Ele nem sabe se Karou está viva. E, caso esteja, será ela capaz de perdoar toda a destruição e toda a dor que ele infligiu à ela?

Akiva está cansado da guerra. Ele ainda deseja aquele mundo imaginado por ele e Karou, onde os quimeras e os serafins vivem em paz. Ele também está cansado de ser considerado um lixo, um bastardo, alguém que só veio ao mundo para tornar-se um soldado, uma máquina de matar quimeras. Com a ajuda de seus irmãos Liraz e Hazael, Akiva bola um plano para afastar Joram, o imperador dos serafins, do poder de uma vez por todas.

A narrativa continua em terceira pessoa, só que agora tivemos a oportunidade de conhecer outros personagens. Só achei tudo muito desorganizado! Uma hora a narrativa era no presente, outra hora no passado, outra hora ela estava narrando uma mesma cena do ponto de vista de outro personagem, confuso demais!

Enfim, não vou me alongar muito mais. Quis fazer essa resenha meia boca só para a leitura não passar em branco! Se você não entendeu a resenha não se preocupe. Os livros de Laini Taylor são muito peculiares, é uma história muito complexa para entender sem ter lido o primeiro livro!

Como vocês podem ver, eu nem separei quotes para essa resenha. A leitura foi tão arrastada que eu não tive nem vontade! hahahaha

O livro só foi ficar bom nos cinco últimos capítulos mais ou menos e terminou de uma maneira bem promissora. O terceiro livro, Sonhos com Deuses e Monstros, foi lançado esse ano e é um livro grandinho, com mais de 500 páginas. Eu vou ler porque, por mais chata que tenha sido a leitura de Dias de Sangue e Estrelas, eu ainda tenho esperança! 😀

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[Resenha] Encontrada – Carina Rissi /resenha-encontrada-carina-rissi/ /resenha-encontrada-carina-rissi/#comments Sun, 03 May 2015 21:29:40 +0000 /?p=588 Depois que terminei a leitura de Perdida fiquei ansiosíssima para ler Encontrada! Perdida foi uma das minhas melhores leituras. Não que a história seja um máximo, não é! E sim pelo que ela me proporcionou: risos! Esperava que Encontrada fizesse o mesmo… Título: Encontrada Autora: Carina Rissi Número de páginas: 476 Ano: 2014 Editora: Verus Sinopse: Sofia está de volta ao século dezenove e mais que animada para começar a viver o seu final feliz ao lado de Ian Clarke. No entanto, em meio à loucura dos preparativos para o casamento, ela percebe que se tornar a Sra. Clarke não vai ser tão simples quanto imaginava. As confusões encontram a garota antes mesmo de ela chegar ao altar — e uma tia intrometida que quer atrapalhar o relacionamento é apenas uma delas. Além disso, coisas estranhas estão acontecendo na vila. Ian parece estar enfrentando alguns problemas que prefere não dividir …

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Depois que terminei a leitura de Perdida fiquei ansiosíssima para ler Encontrada! Perdida foi uma das minhas melhores leituras. Não que a história seja um máximo, não é! E sim pelo que ela me proporcionou: risos!

Esperava que Encontrada fizesse o mesmo…


EncontradaTítulo: Encontrada

Autora: Carina Rissi

Número de páginas: 476

Ano: 2014

Editora: Verus

Sinopse: Sofia está de volta ao século dezenove e mais que animada para começar a viver o seu final feliz ao lado de Ian Clarke. No entanto, em meio à loucura dos preparativos para o casamento, ela percebe que se tornar a Sra. Clarke não vai ser tão simples quanto imaginava.
As confusões encontram a garota antes mesmo de ela chegar ao altar — e uma tia intrometida que quer atrapalhar o relacionamento é apenas uma delas. Além disso, coisas estranhas estão acontecendo na vila. Ian parece estar enfrentando alguns problemas que prefere não dividir com a noiva.
Decidida, Sofia fará o que estiver ao seu alcance para ajudar o homem que ama. Ela não está disposta a permitir que nada nem ninguém atrapalhe seu futuro. Porém suas ações podem pôr tudo a perder, e Sofia descobre que a única pessoa capaz de destruir seu felizes para sempre é ela própria.
Em Encontrada: À espera do felizes para sempre, Carina Rissi traz de volta o mundo apaixonante de Ian e Sofia, nos permitindo mergulhar mais uma vez nesta maluca e envolvente história de amor.


Quando um livro faz muito sucesso, é natural que as pessoas esperem mais das possíveis continuações que ele tenha ou venha a ter. E foi isso que aconteceu com Encontrada.

Eu criei expectativas demais e elas, infelizmente, não foram correspondidas!

Encontrada não teve história!

Como assim, Tamires?

Simples: A história de Encontrada poderia muito bem ter sido inserida em Perdida. Outra possibilidade era a de Carina ter escrito um conto. Desses dois modos a história seria bem melhor aproveitada! Tirando umas coisas aqui, outras ali, não houve nada de maravilhoso no livro!

O livro tem mais de 470 páginas e poucas (pouquíssimas) coisas são relevantes…

O livro começa com toda a tensão de Sofia em relação ao casamento. Ela ainda não se encaixou do século 19 e teme que isso nunca acontecerá! Após o casamento, ela passará a ser a Sra. Clarke e terá que assumir as responsabilidades da casa. O problema é que ela não se acha capaz disso e ainda acha que é uma má influência para Elisa, irmã de Ian.

Pronto. Livro resumido!

Como estou?

Admirei meu marido dos cabelos negros bagunçados aos pés descalços, me detendo por um longo momento no meio do caminho. Ian era…

— Muito gostoso — suspirei. A testa dele encrespou.

Gostoso? Como uma comida a ser saboreada? perguntou, um tanto confuso.

Dei mais um conferida.

Definitivamente.

Claro que o livro não é só isso, mas ele só gira em torno disso, e é enervante!

Todo conto de fadas precisa de uma bruxa, certo? Acho que por isso Carina sentiu a necessidade de inserir a tia má de Ian, Cassandra, na história!

A história da maldição, que poderia ter sido infinitamente melhor aproveitada, foi resolvida de uma maneira muito superficial e, me permito dizer, preguiçosa! Carina quis inserir muita coisa irrelevante e parece que quando viu que o livro estava ficando relativamente grandinho, resolveu tudo da primeira maneira que surgiu na cabeça dela!

Madalena, eu tô…minhas regras estão para… Descer? Chegar? Regrar? Estou quase naqueles dias.

Oh! Pensei que a senhora já tivesse encontrado os aparatos na cômoda.

Que aparatos? perguntei cautelosa. …

Aqui está sua toalhinha.

Por que tudo que terminava em “inha” me apavorava tanto naquele lugar, mesmo que eu ainda não soubesse exatamente para que servia?

A história da fábrica de cosméticos e de como ela ligava Sofia à Rafa, também deixou muito³²¹ a desejar! Foi tanta correria que eu tive que ler duas vezes para tentar entender! Isso mesmo, tentar, porque até agora está difícil de engolir essa confusão!

O problema não foi dos personagens, eles continuam carismáticos, do jeitinho que eram em Perdida. O problema foi exclusivamente do desenvolvimento da história. Ela não deu certo!

O livro tem lá os seus méritos! A comédia, ainda que não na mesma proporção e leveza, ainda está lá e me fez sorrir algumas vezes. Ian continua um sonho! Ele não é perfeito, tem os seus defeitos, é cabeça dura, mas é isso que o torna tão amável, pois ele é real! Não é aquele típico personagem perfeitinho. Com todos os seus defeitos ainda é um fofo e me arrancou muitos “owns”!

Amo você, Ian. Vou te amar para sempre.

Ele fechou os olhos por um momento, saboreando as palavras. Então voltou a abri-los, e eu fiquei abismada com o amor profundo e imutável que refletiam.

“Meu passado, meu presente, meu futuro…” Seus dedos cálidos acariciaram minha bochecha enquanto ele proferia a inscrição que eu mandara gravas em seu relógio de bolso. “Minha vida.”

Ele tocou meu queixo, elevando meu rosto para que seus lábios encontrassem os meus, e a mão em minha cintura se contraiu minimamente, me levando para ainda mais perto.

Em suma, infelizmente há muito mais erros do que acertos em Encontrada.

Há pouco tempo descobri que a série terá seis livros! O próximo, que será lançado na Bienal esse ano, será sob o POV de Ian. Acho que será um bom livro e, apesar de ter me decepcionado com Encontrada, estou ansiosa para lê-lo.

O quarto livro será sobre Elisa e Lucas e, mesmo achando Elisa uma fofa, não acho que ela mereça uma história só dela. O quinto será sobre Valentina, e esse eu nem lerei! Valentina é irrelevante na história, não $ei de onde $urgiu e$$a ideia! No sexto livro a narrativa vai voltar para Sofia, fechando a série.

Vale lembrar que Perdida vai virar filme! A autora chegou a perguntar aos fãs o que eles achavam de Bruna Marquezine e Chay Suede para os papeis de Sofia e Ian! O retorno não foi dos melhores! Os fãs, em sua maioria, querem Juliana Paiva e Bernardo Velasco para os respectivos papeis. Vamos ver no que isso vai dar!

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[Resenha] Kaleidoscope Hearts – Claire Contreras /resenha-kaleidoscope-hearts-claire-contreras/ /resenha-kaleidoscope-hearts-claire-contreras/#comments Sat, 25 Apr 2015 20:26:45 +0000 /?p=518 Eu adoro New Adults. Mas por mais que eu os adore, tenho que dar o braço a torcer e dizer que eles são, em sua maioria, clichês e repetitivos. Eu adoro clichês, mas detesto histórias repetitivas. Detesto aquela sensação “eu já li isso antes”. Por isso, de uns tempos pra cá, venho procurando NA’s que tenham algo mais a oferecer! E Kaleidoscope Hearts me deixou muito, muito satisfeita mesmo! Título: Kaleidoscope Hearts Autora: Claire Contreras Número de páginas: 295 Ano: 2015 Editora: Publicação independente Sinopse: Ele era o melhor amigo de meu irmão mais velho. Ele nunca seria meu. Achei que conseguiria superá-lo e seguir em frente. Um de nós conseguiu. Um de nós partiu. Agora ele está de volta, olhando para mim como se quisesse me devorar. Todos os sentimento que se tinham se transformado em raiva estão agora se transformando em algo mais, algo que me assusta. Ele …

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Eu adoro New Adults. Mas por mais que eu os adore, tenho que dar o braço a torcer e dizer que eles são, em sua maioria, clichês e repetitivos. Eu adoro clichês, mas detesto histórias repetitivas. Detesto aquela sensação “eu já li isso antes”. Por isso, de uns tempos pra cá, venho procurando NA’s que tenham algo mais a oferecer! E Kaleidoscope Hearts me deixou muito, muito satisfeita mesmo!


23545800Título: Kaleidoscope Hearts

Autora: Claire Contreras

Número de páginas: 295

Ano: 2015

Editora: Publicação independente

Sinopse: Ele era o melhor amigo de meu irmão mais velho. Ele nunca seria meu. Achei que conseguiria superá-lo e seguir em frente. Um de nós conseguiu. Um de nós partiu.

Agora ele está de volta, olhando para mim como se quisesse me devorar. Todos os sentimento que se tinham se transformado em raiva estão agora se transformando em algo mais, algo que me assusta.

Ele partiu meu coração da última vez. Dessa vez, ele o destruirá.


Kaleidoscope Hearts poderia muito bem ser definido como “um livro sobre segundas chances”. Não se deixe enganar pela sinopse. Se eu fosse me basear nela eu nem leria o livro, mas li algumas resenhas no goodreads e decidi tentar a sorte.

O livro conta a história de Estelle Reuben, mais conhecida como Elle, uma Artista Plástica de 25 anos e de Oliver Hart, um Médico de 28 anos.

Elle está tentando refazer a sua vida. Já faz quase um ano que seu noivo morreu e só agora ela teve coragem de colocar a casa em que eles moravam juntos à venda. Foi um pouco difícil seguir em frente (e ainda é em alguns momentos), mas Elle se esforça e tenta juntar os pedaços dela mesma.

Ela decide ir morar com seu irmão, Vic, enquanto coloca sua vida nos eixos. Só que essa mudança traz de volta alguns fantasmas que ela gostaria (a princípio) que continuassem a ser somente isso…fantasmas.

Só que Oliver Hart, melhor amigo de Vic, está materializado na sua frente. Oliver é, nada mais, nada menos, do que a única pessoa que já foi capaz de partir o coração de Elle (sem contar a morte do noivo, claro).

Elle e Oliver se conhecem desde sempre. No passado, Oliver via Elle simplesmente como a irmã mais nova do seu melhor amigo. Vic deixa bem claro, tanto para Oliver quanto para qualquer outro amigo seu, que qualquer envolvimento com Elle está fora de cogitação.

Mas conforme o tempo vai passando, Oliver, mesmo contra sua vontade, começa a enxergar Elle com outros olhos e começa a não dar a mínima para as “regras” de Vic. Tudo que ele deseja é estar com Elle, pois ele começa a sentir coisas que ele jamais havia sentido.

Quando Elle completa 18 anos e Oliver está com 21, eles se beijam pela primeira vez. O que Oliver sente nesse momento nenhuma outra garota (e olha que foram muitas) o fez sentir!

O problema é que Oliver sempre teve um plano. Antes de se relacionar de verdade com alguém, ele teria que terminar a faculdade de medicina, se estabilizar, ter uma casa e um futuro garantido…um relacionamento naquele momento estava fora dos planos dele.

— It’s a heart. They always break at some point. Sooner or later someone will come along and shatter it anyway…might as well be you.

Isso é um coração. Eles sempre se partem em um determinado momento. Cedo ou tarde alguém virá e o despedaçará de qualquer maneira…poderia muito bem ser você.

Então ele decide que não pode ficar com Elle até estar com a vida estabilizada e, após uma noite de amor, vai embora no meio da madrugada sem ao menos dizer adeus.

Mesmo após toda a dor que isso lhe causa, Elle decide seguir a sua vida e fica noiva de Wyatt, que, assim como ela, é um Artista Plástico, só que é bem mais velho do que ela.

A família e os amigos de Elle não aceitam bem o relacionamento, não só pelo fato da diferença de idade, mas também porque Wyatt exerce muita influência sobre Elle. Por ele não gostar do jeito como ela se veste, ela muda seu estilo. Por ele achar que a família dela não gosta muito dele, ela para de ir com tanta frequência para a casa dos pais…

Mas Elle ama Wyatt pelo modo como ele a ajudou a curar (em parte) o seu coração partido. Quando Wyatt morre, o coração de Elle se despedaça novamente.

Elle nunca deixou de amar Oliver, ela sabe que o que ele fez foi errado e muito egoísta, mas Oliver foi seu primeiro amor, e, como diz o ditado, o primeiro amor a gente nunca esquece. O amor sempre existiu, mas estava adormecido e, quando Elle vê Oliver novamente, todos aqueles sentimentos que ela achava que estavam guardados e adormecidos para sempre, acordam.

Elle sabe que tem que manter distância se não quiser que seu coração, já despedaçado tantas vezes, não seja, mais uma vez, vítima de suas escolhas impulsivas.

Ela passou a canalizar seu sofrimento transformando-o em arte. Ela faz lindos caleidoscópios em formato de coração usando pedaços quebrados de vidro de cores diferentes. E a conexão que esses corações têm com a história é muito interessante. A autora escolheu um título que tem um significado muito pertinente e usa esse título diversas vezes, em diálogos muito bem colocados dentro do contexto do livro.

— Shattering hearts … it’s fitting.

— They’re not shattering hearts, they’re kaleidoscope hearts. — I correct him.

— What’s the difference? You make them with broken pieces.

— The difference is that it’s already broken, but I use the pieces to rebuilt it. The difference is that the heart has a second chance, and maybe it’ll get broken again, but it’s already shattered, so maybe the fall won’t be as bad.

— Corações quebrados…é justo.

— Eles não são corações quebrados, são caleidoscópios em formato de coração — eu o corrijo.

— Qual é a diferença? Você os faz com pedaços quebrados.

— A diferença é que ele já está quebrado, mas eu uso os pedaços para reconstruí-lo. A diferença é que o coração tem uma segunda chance, talvez ele se partirá novamente, mas ele já está quebrado, então a queda não será tão ruim.

Quando Oliver vê Elle novamente e se dá conta da mulher que ele deixou escapar, ele faz de tudo para reconquistá-la e para provar para ela que se arrepende do que fez. Tudo o que ele quer é um encontro para poder provar para Elle que mudou.

Elle se vê dividida entre a razão e o coração. Quando ela seguiu o segundo, ela acabou sofrendo por muito tempo. Quem será que vai ganhar dessa vez?

The hearts I make are shattered, but whole. They are kaleidoscopes that beam under the sun. They signify hope in love when you’re lost it because, like love, you can look at a kaleidoscope a thousand different ways and find something new every single time. Shattered or not, if you look carefully in them. And all beautiful things are a little broken.

Os corações que eu faço são quebrados, mas completos. Eles são caleidoscópios que cintilam sob o sol. Eles significam a esperança no amor quando você está perdido, porque, como no amor, você pode olhar para um caleidoscópio de mil maneiras diferentes e encontrar algo novo em cada uma delas. Quebrado ou não, se você olhar com cuidado para eles. E todas as coisas bonitas são um pouco quebradas.

Kaleidoscope Hearts foi uma grata surpresa! É clichê? Sim, é. Mas é um clichê diferente, se é que dá para entender. 😀

Ele é narrado pelo ponto de vista de Elle, mas há alguns capítulos que retratam o passado, e esses são narrados por Oliver, onde descobrimos como ele foi se apaixonando por Elle.

O livro tem um final muito bonito. É impossível não se emocionar!

Só achei que a autora pecou um pouquinho no desenvolvimento do livro. Algumas partes não acrescentavam nada na história, só estavam lá para fazer volume, sabe? Mas não é nada muito grave.

É um NA mais maduro, com expressões fortes e citações profundas. É uma história que nos ensina que feridas podem cicatrizar e que vale a pena dar uma segunda chance ao amor.

O livro ainda não foi lançado aqui no Brasil. Ele foi lançado de maneira independente pela autora em janeiro deste ano, e o sucesso lá fora foi tanto que a editora LeYa comprou os direitos para a sua publicação. Entretanto, não há data de lançamento definida.

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[Resenha] Perdida – Carina Rissi /resenha-perdida-carina-rissi/ /resenha-perdida-carina-rissi/#comments Sat, 18 Apr 2015 23:52:24 +0000 /?p=486 Oi, gente! Finalmente li Perdida! Ele estava no “quero ler” do Skoob há muito³²¹ tempo, mas eu sempre postergava a leitura dele. Até que uma amiga começou a ler e comentou comigo que era muito legal. Resolvi conferir e ao terminá-lo apenas pensei: “Por que eu não li esse livro antes?” Título: Perdida Autora: Carina Rissi Número de páginas: 364 Ano: 2011 Editora: Verus Sinopse: Sofia vive em uma metrópole e está acostumada com a modernidade e as facilidades que ela traz. Ela é independente e tem pavor à mera menção da palavra casamento. Os únicos romances em sua vida são aqueles que os livros proporcionam. Após comprar um celular novo, algo misterioso acontece e Sofia descobre que está perdida no século dezenove, sem ter ideia de como voltar para casa – ou se isso sequer é possível. Enquanto tenta desesperadamente encontrar um meio de retornar ao tempo presente, ela …

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Oi, gente!

Finalmente li Perdida! Ele estava no “quero ler” do Skoob há muito³²¹ tempo, mas eu sempre postergava a leitura dele. Até que uma amiga começou a ler e comentou comigo que era muito legal. Resolvi conferir e ao terminá-lo apenas pensei: “Por que eu não li esse livro antes?”


PerdidaTítulo: Perdida

Autora: Carina Rissi

Número de páginas: 364

Ano: 2011

Editora: Verus

Sinopse: Sofia vive em uma metrópole e está acostumada com a modernidade e as facilidades que ela traz. Ela é independente e tem pavor à mera menção da palavra casamento. Os únicos romances em sua vida são aqueles que os livros proporcionam. Após comprar um celular novo, algo misterioso acontece e Sofia descobre que está perdida no século dezenove, sem ter ideia de como voltar para casa – ou se isso sequer é possível. Enquanto tenta desesperadamente encontrar um meio de retornar ao tempo presente, ela é acolhida pela família Clarke. Com a ajuda do prestativo – e lindo – Ian Clarke, Sofia embarca numa busca frenética e acaba encontrando pistas que talvez possam ajudá-la a resolver esse mistério e voltar para sua tão amada vida moderna. O que ela não sabia era que seu coração tinha outros planos…


Antes de mais nada gostaria de dizer que Perdida não é perfeito, ok? Ele pode ser definido tranquilamente como uma comédia romântica literária! Eu terminei a leitura em duas madrugadas e perdi a conta das vezes que ri e sorri!

Sofia é uma jovem de 24 anos que vive no ano de 2010. Ela tem um trabalho mal remunerado que só suporta na esperança de ser promovida, assim que seu chefe mala se aposentar.

Como todo jovem no século XXI, ela é super ligada em tecnologia. Ela chega a falar que não vive sem seu celular e sem seu computador.

Sofia é órfã e sua única família é Nina, sua melhor amiga.

Em uma sexta-feira à noite, após o expediente, Sofia vai para um barzinho com Nina e Rafa, namorado de Nina. Depois de beber um pouco além da conta, ela vai ao banheiro e derruba o celular na privada! Fim do mundo? Sim, pra ela foi quase isso!

No dia seguinte, ao acordar de ressaca, Sofia toma um banho, veste uma saia, uma regata, um All Star vermelho e vai fazer o que? Comprar um celular novo, lógico!

Ao sair de casa Sofia percebe que há algo estranho. Para uma manhã de sábado, há pouca gente na rua. Ao chegar na loja não é diferente, apenas ela e uma vendedora um pouco esquisita estão no local.

A vendedora estranha pergunta o que Sophia deseja e ela fala que quer um celular que faça tudo. E é isso que ela consegue.

Após sair da loja, Sofia, muito ansiosa, não consegue esperar e abre o celular no meio da rua mesmo. A princípio ela pensa que ele está quebrado, pois ele não dá sinal de vida. Porém, uma luz branca muito forte surge e Sofia acaba tropeçando, caindo e batendo com a cabeça.

Assim que a luz branca se dissipa, Sofia nota que algo está muito, muito errado!

Cadê os carros?

Cadê os prédios?

Cadê as lojas?

Tudo sumiu!

De repente surge um jovem homem montado em um cavalo. Esse jovem é Ian ♥.

— Senhorita… — disse preocupado. — Por favor, vamos até a minha casa! Acho que pode ter tido uma lesão. A pancada que levou deve ter sido muito forte!

— Não vou para sua casa, ficou doido? Eu sei lá o que você pretende fazer comigo? Você pode muito bem ser um psicopata que quer me fazer em pedacinhos e me guardar dentro de um freezer para comer aos poucos. Não sabe em que ano estamos? …

— Estamos no ano de mil oitocentos e trinta e garanto-lhe que sou um homem de bem. Não tenho outra intenção que não seja ajudá-la! — ele respondeu, ofendido, a minha pergunta retórica.

Ele disse mil oitocentos e trinta? Explodi num ataque de riso histérico, não pude controlar.

Ian vê que Sofia está alterada e está com a cabeça sangrando. Ele quer ajudá-la, mas mal consegue olhar pra ela sem ficar vermelho de vergonha, pois para ele, ela está praticamente nua! Detalhe: ela está vestida, mas para um jovem do século XIX acostumado só a ver pescoços, vestir uma saia e uma regata é um escândalo! hahahaha

Sofia não entende o que está acontecendo. Quem é aquele jovem bonito e forte na sua frente? Por que ele está vestido com roupas tão estranhas?

1830? No século XIX? Ela começa a pensar que a batida com a cabeça fez algum estrago, aquilo não pode ser real. Não pode!

Ao chegar na casa de Ian, Sofia percebe que aquilo ali é real! Não sabe como, não sabe o por quê, mas é real!

Sofia não sabe como voltar, tudo o que ela possui é sua roupa do corpo e sua bolsa, com seus documento e seu…celular! Celular que, do nada, manda uma mensagem falando que ela tem uma jornada a ser cumprida! Mas que jornada é essa?

Sofia conta para Ian que não sabe como voltar pra casa, mas que vai descobrir. O que ela não conta é que a casa dela fica no século XXI! Ian permite que Sofia fique em sua casa até ela descobrir como voltar.

— Hã…pedirei à senhora Madalena que traga algumas roupas. Você parece ser um pouco maior do que minha irmã, mas, ainda assim, será melhor do que ficar…vestida dessa forma. — seus olhos caíram no chão.

— Eu não estou sem roupa! As pessoas se vestem assim de onde eu venho. Pare de dizer que estou pelada! — era constrangedor ver que minhas roupas (ou a falta delas) o deixavam tão perturbado.

Sofia passa então a tentar entender a sua jornada. O que ela terá que fazer para poder voltar para casa?

Nesse meio tempo, claro, Sofia se mete em várias situações engraçadas. Seu jeito de falar e se expressar é totalmente diferente.

Ela sente falta de tudo, da tecnologia, do chuveiro…da privada! No século XIX ainda não existia a privada. O banheiro da casa de Ian era uma casinha de madeira com dois buracos dentro. Papel higiênico? Que nada! Alface mesmo! Ri demais nessa hora! hahaha

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Como não poderia deixar de ser, Sofia e Ian se apaixonam, mas ela fica super dividida, pois ela quer voltar para casa e sabe que partirá o coração de Ian se fizer isso!

Gente, Ian!! Que personagem mais fofo. ♥

Conforme o tempo vai passando Sofia vai percebendo que sua jornada está chegando ao fim, mas a questão é: ela vai querer mesmo voltar para o século XXI?

— Está comprometida com alguém?

— Não. — essa era uma pergunta fácil de responder.

— Nem mesmo no lugar de onde vem? — a intensidade me puxava para ele outra vez.

— Não, não tenho ninguém me esperando. — sussurrei.

Ele assentiu. Voltou a olhar pela janela por um tempo, depois seus olhos voltaram aos meus com uma força opressora. — Fico feliz em ouvir isso. — a forma como articulou, tão firme e honesto e…aliviado, me deixou sem fôlego. — Não terei que lutar contra mais ninguém além de você mesma.

Como eu disse, o livro não é perfeito! Tem algumas coisas que não se encaixam no século XIX, como os vestidos tomara que caia, por exemplo. A escravidão também não foi abordada no livro. Muita gente falou que TINHA que ter! Gente, a autora não quis retratar a escravidão. É um direito dela! Não me fez nenhuma falta!

Só achei que Carina pecou no excesso de gírias! Sofia fala gírias demais. Jovens falam gírias, ok, mas Sofia fala MUITAS. Ela exagerou nessa parte.

Perdida é um daqueles livros despretensiosos que acabam dando super certo. Ele não é unanimidade, há quem ache a história sem graça, sem sentido e mal escrita, mas há quem adore, assim como eu adorei.

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